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Grupo RBJ de Comunicação,
19 de maio de 2024
Rádios

Vacinação contra a aftosa deve alcançar 30 mil animais em Palmas e Coronel Domingos Soares

Agricultura

por Guilherme Zimermann

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A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa, iniciada nesta segunda-feira (01), deverá vacinar 30,3 mil animais nos municípios de Coronel Domingos Soares e Palmas, Sul do Paraná. De acordo com a responsável pela unidade local da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária), Bruna Amates, neste momento são vacinados bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, incluindo os bezerros com poucos dias de vida.

No munício domingossoarense cerca de 19,1 mil animais devem ser imunizados até o dia 31 deste mês. Em Palmas, são 11,2 mil cabeças. A comprovação também deve ser efetuada até o último dia de maio, nas Unidades Locais da ADAPAR ou pela internet (www.adapar.pr.gov.br).

Ao comprar a vacina, o criador deve obter a Nota Fiscal de compra da vacina e o Comprovante de Vacinação e Atualização Cadastral. Ao preencher o Comprovante e a Atualização, deve-se relacionar corretamente a quantidade de animais existentes e de animais vacinados, por sexo e por idade. A quantidade de animais relacionada no Comprovante será cadastrada na ADAPAR e, portanto, deve ser exatamente igual ao existente na propriedade. Assim, o produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais e, somente depois, preencher o Comprovante.

A não vacinação ou não comprovação implica em multa mínima de 10 UPF (Unidade Padrão Fiscal do Paraná, cujo valor em maio/17 é de R$ 96,17, variando todo mês), podendo ser maior para rebanhos com mais de 10 cabeças, além de não poder transportar seus animais para qualquer finalidade.

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A febre aftosa é uma doença infecciosa causada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Altamente contagiosa, pode ser transmitido através da baba e do sangue do animal, que contêm grande quantidade de vírus. O vírus dessa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro.

O último foco da doença no Brasil, foi registrado em 2006 no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Atualmente, apenas os estados de Amazonas e Amapá ainda não são reconhecidos nacionalmente como livres da doença. Recentemente, Roraima recebeu a certificação de área livre. O Paraná possui status internacional de área livre, com vacinação. Já o estado de Santa Catarina é o único reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação.

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