Entenda porque a maçã está tão cara nos supemercados
Mercado está sendo regulado o consumo para manter oferta até o fim do ano. Em Palmas safra teve queda de 50%.
AgriculturaClimaEconomia
A safra da maçã em Palmas, no Paraná, deverá registrar uma quebra entre 45 e 50%, em relação ao ano passado. É o que indica o levantamento preliminar, já em fase final de colheita. O total este ano deverá ficar em 5,6 mil toneladas. A queda foi ocasionada pelo excesso de chuva numa época importante do ciclo de produção em outubro do ano passado.
O Diretor Técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Maça(ABPM), Ivanir Dalanhol, relatou que em nível nacional o quadro é o mesmo. Os pomares brasileiros produzem a cada safra, em média, pouco mais de 1,1 milhão de toneladas. Este ano deverá fechar em 670 mil toneladas.
Esse é um dos motivos que fizeram os preços baterem recordes nos supermercados, com produto chegando até a R$ 12 reais, o quilo mesmo em Palmas, maior produtor estadual. Conforme o fruticultor palmense, a culpa as vezes recai sobre o produtor, mas é o próprio mercado da fruta é que está sendo regulado. O grande comprador precisa de produto o ano inteiro. Cobrando mais caro ao varejo, força a queda do consumo, mantendo o preço, os estoques e mantem a rentabilidade até a chegar a próxima safra.