Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
22 de maio de 2024
Rádios

Governo Federal barra entrada de maçã chinesa no Brasil

Agricultura

por redação

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Após inúmeras discussões e críticas por parte dos produtores de maçã de Palmas, Sul do Paraná, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) anunciou o embargo à importação de maçãs da China. A declaração foi dada pelo próprio ministro, Blairo Maggi, em audiência na capital federal na última semana. No inicio do mês, Maggi participou da reunião de ministros da Agricultura do G20, na China, onde as negociações entre Brasil e Ásia estiveram em pauta.

De acordo com o MAPA, o a maçã chinesa não atende as exigências fitossanitárias do Brasil. Em outubro do ano passado, o ministério anunciava o inicio das negociações com a China para a entrada de uma série de produtos no Brasil, dentre eles a maçã.

Na época, o Diretor Técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã – ABPM, Ivanir Dalanhol, destacava que o temor dos produtores brasileiros era perder o mercado para a China, uma vez que a maçã chinesa entraria no país com preço bem menor que o da fruta nacional, em função do elevado subsídio que governo do país asiático disponibiliza a seus produtores.

Em dezembro, a ABPM participou de uma audiência junto à então ministra da Agricultura, Kátia Abreu, onde as demandas do setor macieiro foram apresentadas. Após o encontro, Dalanhol teceu duras críticas à comandante da agricultura do país, afirmando que “a ministra é uma caixeira-viajante. Viaja o mundo inteiro negociando, não interessando se vai ter problema para um setor aqui no Brasil, não importa. O negócio é o comércio internacional.”

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Na reunião, os representantes dos produtores de maçã solicitaram então que o Ministério da Agricultura reforçasse os requisitos fitossanitários para a importação, para aumentar a proteção aos pomares brasileiros e endurecer as exigências sobre as produções estrangeiras.

De acordo com o atual ministro, as discussões sobre maçã estão esgotadas. No entanto o Brasil terá que comprar outro produto chinês para compensar o item excluído da pauta de negociações.

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