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Grupo RBJ de Comunicação,
13 de maio de 2024
Rádios

Terceiro acusado por morte de família palmense vai à julgamento

Sessão do Tribunal do Júri está marcada para esta quinta-feira (15).

Justiça

por Guilherme Zimermann

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Casal e filha foram mortos a golpes de faca e tiveram corpos jogados em rio (Foto: Arquivo)
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O terceiro acusado pelas mortes de Atair da Cruz Ribas, 70 anos, Tereza de Fátima Ribas, 58, e Elizabete de Fátima Ribas, 26, vai à júri popular nesta quinta-feira (15), em Palmas, Sul do Paraná.

A sessão de julgamento está marcada para as 09h, com o sorteio dos sete jurados e as oitivas das testemunhas. Os trabalhos serão presididos pela juíza da Vara Criminal, Tatiane Bueno Gomes. A acusação será conduzida pelos três promotores de Justiça da Comarca – Saulo Costa de Negreiros, José de Oliveira Junior e Leone Nivaldo Gonçalves.

Inicialmente, Luiz Fernando Lourenço, 34 anos, seria julgado juntamente com outros dois acusados, no dia 23 de maio. No entanto, uma das testemunhas arroladas ao processo possuía cláusula de imprescindibilidade, mas não compareceu na sessão e não foi possível a sua condução ao plenário. Dessa forma, a juíza determinou o desmembramento do júri, com a retirada do réu do julgamento.

Tribunal do Júri condena acusados por morte de família palmense

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A família foi morta com requintes de crueldade, entre a noite do dia 25 e a madrugada de 26 de março de 2018, na localidade da Pastamec, onde residiam na Fazenda Bela Vista. De acordo com a denúncia apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca, os três acusados, juntamente com um comparsa, que foi morto poucos dias depois do crime, e uma adolescente, foram até a propriedade, renderam as vítimas, que foram mortas a golpes de faca no pescoço.

No dia 30 de março, dois dos acusados e a adolescente, foram detidos. A versão apresentada por eles foi de que estavam procurando uma camionete Ford/Ranger que havia sido encomendada por R$ 6 mil. Eles foram até a fazenda, pois sabiam que a família possuía a camionete com as características da encomendada e utilizando um revólver calibre 22, renderam as três vítimas, amarraram o casal e carregaram alguns objetos na camionete.

Porém, a mulher reconheceu um dos ladrões. A partir daí eles decidiram matar a família. As vítimas foram colocadas na carroceria da camionete junto com um dos ladrões. Eles foram levados até o Rio Ferro e na sequência todos foram degolados e jogados na água. O bando teria levado a camionete até a pessoa que tinha feito a encomenda, mas como ela era movida a gasolina, ele não aceitou. A caminhonete foi incendiada.

No entanto, de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o acusado que vai a julgamento nesta quinta-feira, teria recebido R$ 50 mil, de uma pessoa cuja identidade até hoje não foi completamente esclarecida, para planejar e executar a morte da família. O casal preso participou do crime, com a promessa de que receberiam parte do valor.

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