Produtores de maçã de Palmas acompanham horas de frio para próxima safra
Agricultura
por redação
Com o encerramento da colheita, os pomares de maçã de Palmas, Sul do Paraná, entram em período de dormência, quando iniciam os primeiros tratamentos para a safra 2016/2017. Após queda na produção, os produtores mantêm suas atenções na contagem das horas e unidades de frio, que podem funcionar como medidoras da produtividade da próxima colheita.
A contagem de horas e unidades de frio tem por objetivo o acompanhamento do frio para a quebra dormência das macieiras e para tomada de decisão na aplicação dos indutores de brotação. Os especialistas apontam que, para uma brotação uniforme e satisfatória, são necessárias, pelo menos, 600 horas de frio.
Em Palmas, o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) realiza a contagem através de três estações meteorológicas: uma instalada na própria estação do IAPAR, à uma altitude de 1.100 m. Entre 26 de abril e 24 de maio, a estação somou 133 horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2º C e outras 359 abaixo de 13º C; A segunda estação está localizada na região do Horizonte, em uma altitude de 1.264 m. No mesmo período, a estação contabilizou 158 horas abaixo de 7,2º C e mais 435 abaixo de 13º C; A terceira estação, instalada no Pomar Lovo, entre Palmas e Passos Maia, há uma altitude de 1.129 m, contou 148 horas abaixo dos 7,2º C e 386 abaixo dos 13º C.
As medições são realizadas até o mês de setembro, período crucial para o desenvolvimento do ciclo produtivo da maçã.