Pesquisa aponta para necessidade de atendimento psicológico para profissionais que atuam em casos de perda de bebês prematuros
Para reduzir esse impacto é necessário um espaço de escuta psicológica
Saúde
por Marcelo Marcos
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Quando as mulheres recebem a notícia de que serão mamães, começam os preparos médico e psicológico para os próximos nove meses. Um total aproximado de 40 semanas é necessário para o desenvolvimento completo da criança. No entanto, em alguns casos, fatores podem influenciar no nascimento precoce do bebê e esse fenômeno é conhecido como prematuridade. Mas quando ocorre a morte de um bebê, família e profissionais de saúde são afetados psicologicamente e um atendimento psicológico é necessário, conforme aponta uma pesquisa desenvolvida no Hospital Regional de Francisco Beltrão.
De acordo com a psicóloga do hospital Regional de Francisco Beltrão, Ângela Moraes, a maior causa de internação de bebês na UTI Neonatal do Hospital é oriunda de prematuros, e segundo ela os casos te prematuridade tem crescido, mas devido ao avanço no atendimento a possibilidade de recuperação dos pequenos é maior.
Embora boa parte das crianças se salvem, infelizmente existem ocorrências de óbitos e é claro que o sentimento de perda da família é imensurável. Ângela promoveu a sua pesquisa de mestrado baseada na ocorrência de mortes de crianças na UTI Neo Natal e a influência disso sobre o psicológico dos profissionais de saúde.
A psicóloga destaca que essa situação de perda do bebê impacta não só os pais, mas os profissionais envolvidos e para reduzir esse impacto é necessário um espaço de escuta psicológica.