Taxa de analfabestismo cai, mas 2,2 mil palmenses ainda não sabem ler nem escrever
Maiores taxas de analfabetismo em Palmas estão entre idosos, indígenas e pretos, de acordo com o Censo 2022.
Educação e Cultura
O índice de analfabetismo no município de Palmas, Sul do Paraná, recuou, mas há 2,2 mil palmenses com 15 anos ou mais que não sabem ler ou escrever um bilhete simples. As maiores taxas estão entre idosos, indígenas e pretos, aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa de analfabetismo no município caiu de 9,3% em 2010 para 6,1% em 2022. Nesse período, quase 500 pessoas de 15 anos ou mais deixaram de ser analfabetas, segundo dados do Censo 2022, divulgados na última semana. Em 2022, haviam 36.771 palmenses com 15 anos ou mais, sendo que 34.514 sabiam ler e escrever.
O percentual de homens alfabetizados é ligeiramente maior que o de mulheres. Enquanto eles chegam 94,17%, elas somam 93,57% de mulheres que sabem ler e escrever.
A taxa de analfabetismo entre pretos é três vezes maior que a registrada entre a população branca em Palmas. O problema afeta 13,9% dos pretos, 8,8% dos pardos e 3,4% dos brancos. Entre os indígenas, a taxa de analfabetismo atinge quase 12%.