Seminaristas reiniciam atividades de formação em 2016

Aproximadamente 70 seminaristas da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão estão iniciando o ano de formação nos vários estágios da caminhada vocacional desde o seminário menor em Palmas e outros centros de formação religiosa no Estado do Paraná.
A formação para o clero diocesano inicia no Seminário Menor São João Maria Vianney e segue até o estudo teológico. Conforme o Reitor, Pe. Sérgio Algeri, neste ano, 27 jovens iniciaram os estudos em Palmas e se se somando a outros 13 que já haviam ingressado em anos anteriores.

Explicou que a maioria dos ingressantes vêm de paróquias do extremo Sudoeste do Paraná, com destaque para Planalto, Nova Esperança, Santa Izabel e Honório Serpa. São admitidos adolescentes de 14 a 17 anos que frequentam as séries do ensino médio.

Após passarem por dois estágios durante o ano passado e terem sido aprovados para o ingresso, os jovens retornaram no domingo (21) acompanhado pelos pais para definitivamente começar as atividades, agora como seminaristas.

Enquanto uns iniciam a preparação em Palmas, outros que concluíram o ensino médio em 2015 seguiram para o Seminário Propedêutico Jesus de Nazaré, em São João. Durante um tempo, terão acompanhamento que possibilitará ao vocacionado o desenvolvimento de qualidades e aptidões humanas e cristãs. Nesta fase são fomentadas as dimensões afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e missionária preparando-se para os estudos filosóficos.

Na Diocese, a preparação da fase seguinte ocorre no Seminário Diocesano de Filosofia/Instituto Sapientia de Filosofia, de Francisco Beltrão. Reúne 16 seminaristas diocesanos e 17 de outras dioceses do Paraná, sendo 6 de Guarapuava, 5 de Foz do Iguaçu e 6 da Arquidiocese de Cascavel. O ciclo de formação acadêmica se completa com o curso de Teologia, sendo que da diocese seguiram oito seminaristas para instituições em Curitiba e Cascavel.

Documento da Igreja salienta que os estudos de formação religiosa devem oferecer bases firmes para que os sacerdotes quando ordenados possam imediatamente possuir critérios seguros na pregação e na ação evangelizadora. Esclarece que os estudos filosóficos e teológicos devem abrir as mentes dos alunos em torno do Mistério de Cristo, que afeta toda a história do gênero humano, influi continuamente na Igreja e opera através do ministério sacerdotal.

Em específico, a formação teológica deve acontecer a partir da doutrina e da experiência no âmbito da Igreja. Já a formação filosófica deve centrar-se no mistério do ser e suas propriedades transcendentais, cultivando a vocação metafísica do filosofar. Desta maneira, os formandos se encontrarão com a verdade, o bem e a beleza em sua unidade, que estão sempre abertas à Verdade, ao Bem e à Beleza divinas.