Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
20 de maio de 2024
Rádios

Dom Edgar roga que nenhuma pessoa fique sem trabalho no Sudoeste do PR

GeralReligião

por Ivan Cezar Fochzato

bispo
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“Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho no Sudoeste do Paraná, território da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão.”  Motivado pela celebração do 1º de Maio, o clamor pelo Bispo Dom Edgar Xavier Ertl, tem como centralidade o trabalhador, o trabalho e os problemas gerados pela impossibilidade de trabalhar.

Aos seus contornos festivo, histórico,  social, antropológico, político e econômico, Dom Edgar também vincula o 1º de Maio a dimensão religiosa, teológica a partir da figura e exemplo de São José Operário. “São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão, fruto do próprio trabalho”, cita o Bispo.

[Grupo RBJ de Comunicação] Dom Edgar roga que nenhuma pessoa fique sem trabalho no Sudoeste do PR — “Como poderemos falar da dignidade humana sem nos empenharmos para que todos, e cada um, tenham a possibilidade dum digno sustento?
“Como poderemos falar da dignidade humana sem nos empenharmos para que todos, e cada um, tenham a possibilidade dum digno sustento?

Na publicação do final de semana ” Pai Trabalhador”,  avalia que o trabalho parece ter voltado a constituir uma urgente questão social e o desemprego atinge por vezes níveis impressionantes, mesmo em países onde se experimentou durante várias décadas um certo bem-estar.

O trabalho torna-se participação na própria obra da salvação, oportunidade para apressar a vinda do Reino, desenvolver as próprias potencialidades e qualidades, colocando-as ao serviço da sociedade e da comunhão; o trabalho torna-se uma oportunidade de realização, não só para o próprio trabalhador, mas sobretudo para aquele núcleo originário da sociedade que é a família. Uma família onde falte o trabalho está mais exposta a dificuldades, tensões, fraturas e até mesmo à desesperada e desesperadora tentação da dissolução.

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A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia. A crise do nosso tempo, que é econômica, social, cultural e espiritual, pode constituir para todos um apelo a redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho para dar origem a uma nova “normalidade”, em que ninguém seja excluído.

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