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01 de novembro de 2024
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Dom Edgar roga que nenhuma pessoa fique sem trabalho no Sudoeste do PR

GeralReligião

por Ivan Cezar Fochzato

bispo
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“Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho no Sudoeste do Paraná, território da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão.”  Motivado pela celebração do 1º de Maio, o clamor pelo Bispo Dom Edgar Xavier Ertl, tem como centralidade o trabalhador, o trabalho e os problemas gerados pela impossibilidade de trabalhar.

Aos seus contornos festivo, histórico,  social, antropológico, político e econômico, Dom Edgar também vincula o 1º de Maio a dimensão religiosa, teológica a partir da figura e exemplo de São José Operário. “São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão, fruto do próprio trabalho”, cita o Bispo.

[Grupo RBJ de Comunicação] Dom Edgar roga que nenhuma pessoa fique sem trabalho no Sudoeste do PR — “Como poderemos falar da dignidade humana sem nos empenharmos para que todos, e cada um, tenham a possibilidade dum digno sustento?
“Como poderemos falar da dignidade humana sem nos empenharmos para que todos, e cada um, tenham a possibilidade dum digno sustento?

Na publicação do final de semana ” Pai Trabalhador”,  avalia que o trabalho parece ter voltado a constituir uma urgente questão social e o desemprego atinge por vezes níveis impressionantes, mesmo em países onde se experimentou durante várias décadas um certo bem-estar.

O trabalho torna-se participação na própria obra da salvação, oportunidade para apressar a vinda do Reino, desenvolver as próprias potencialidades e qualidades, colocando-as ao serviço da sociedade e da comunhão; o trabalho torna-se uma oportunidade de realização, não só para o próprio trabalhador, mas sobretudo para aquele núcleo originário da sociedade que é a família. Uma família onde falte o trabalho está mais exposta a dificuldades, tensões, fraturas e até mesmo à desesperada e desesperadora tentação da dissolução.

A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia. A crise do nosso tempo, que é econômica, social, cultural e espiritual, pode constituir para todos um apelo a redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho para dar origem a uma nova “normalidade”, em que ninguém seja excluído.

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