Produção industrial do Paraná está em sinal de alerta, avalia Campagnolo
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Seguindo os mesmos passos do Brasil, a indústria paranaense passa por um momento difícil. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção do Estado, entre janeiro e maio, caiu 1,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Outro indicador que demonstra a queda na produtividade é o nível de emprego e desemprego no setor. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no 1º semestre do ano foram criados 12,5 mil empregos na indústria, 48% a menos que os 24,4 mil criados no ano passado.
Para o presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Edson Campagnolo, o Estado se mantém na média nacional. Em entrevista à Rádio Club de Palmas, sul do Paraná, ele reconheceu que o setor não esperava essa queda tão acentuada, em que, até mesmo pela realização da Copa do Mundo, estimava-se que a economia teria um maior aquecimento. “É um sinal amarelo, que está piscando há algum tempo, chamando a atenção das autoridades, especialmente dos técnicos da área econômica, que deveriam perceber que esse movimento está se acentuando.”, avaliou Campagnolo.
Outro assunto abordado pelo presidente da Fiep foi sobre a reunião entre os membros do G7, grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo paranaense, e os ministérios dos Transportes e do Planejamento, em que foram entregues ofícios, apontando as obras prioritárias para a infraestrutura logística do Estado.
Dentre as obras elencadas, como melhorias em ferrovias e estradas, estão a ampliação e implantação aeroportos regionais na região sudoeste do Paraná. Segundo Campagnolo, essa é uma reivindicação antiga e que contribuirá para o estímulo dos negócios na região. Além disso, destacou os investimentos que o Governo Federal está realizando em rodovias da região, além de outras obras que serão incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3).