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Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Processo criativo da moda brasileira

Geral

por redação

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[Grupo RBJ de Comunicação] Processo criativo da moda brasileira — Angélica Coelho disse que a moda brasileira poderá bater de frente com todos os grandes centros da moda, quando valorizar as culturas regionais.
Angélica Coelho disse que a moda brasileira poderá bater de frente com todos os grandes centros da moda, quando valorizar as culturas regionais.

A moda se transforma a cada nova estação. Estilistas, designers e empresários antecipam o que vai fazer parte dos guarda-roupas das pessoas, um ano antes. Nesta semana, aconteceu o 3° ciclo de palestras e oficinas para apresentação do Caderno Inova Moda “Caminhos – Inverno 2016”, realizado por meio do convênio entre o Sebrae e o Senai, para promover a incorporação da criatividade e inovação nas pequenas empresas, tornando-as mais competitivas. No Sudoeste, as entidades contam com o incentivo e apoio do Sinvespar. A gerente regional do Senai, Marta Tesser, afirma que cada vez mais o Sudoeste está na rota da moda “é a oportunidade de fortalecer ainda mais o setor do vestuário que já é referência no Brasil”.

A coordenadora de serviços de design, Angélica Coelho, da Unidade do Departamento Nacional do Senai veio a Francisco Beltrão com intuito de incentivar o processo criativo das empresas, abordando as carências internas e externas do setor vestuário “Pesquisamos cores, formas, tecidos, acabamentos, entre outros, para desenvolvermos uma nova coleção. Nestes Caminhos propostos para o Inverno 2016, caminhamos por um somatório de referências, interferências e novas tecnologias. As inovações nos possibilitaram a chegar ao Inverno 2016. Caminhos lineares, tortuosos, transgressores e revolucionários, para sairmos em busca de propostas inovadoras de criação, produção e distribuição dos objetos de uma nova estação. Tantas perguntas que fazemos para nós mesmos que empreendemos, criamos e consequentemente atuamos como agentes da Cadeia de Moda”, disse Angélica.

O caderno acompanha a moda mundial, mas Angélica garante que quando o Brasil, efetivamente, utilizar a expertise regional, preservar a cultura local e aplicar tecnologia para agregar valor ao produto desenvolvido, os estilistas, designers e empresários brasileiros serão mais valorizados, consequentemente melhor remunerados “falta um olhar mais refinado sobre os produtos regionais”, constatou Angélica.

A profissional não descartou a interferência de grandes centros na moda brasileira, como da Itália e França, mas solicitou mais valorização para toda a cadeia de produção “não precisamos ser bairristas, mas precisamos defender a produção local e principalmente as nossas costureiras e toda a linha de produção. A China está abrindo 5 mil pontos de pensadores, para tentar atender a demanda de consumo, mas o Brasil tem a ideia. Aliando as forças, o Brasil tem condições de bater de frente com as potências da moda mundial ”, defendeu Angélica.

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