Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Problema do Sudoeste é logística, diz empresária

EconomiaGeral

por Evandro Artuzzi

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O “Informação e Conhecimento”, promovido pelo Enova, Núcleo Multissetorial de Empresas Novas da Acefb, Associação Empresarial de Francisco Beltrão, teve a participação de Clareni Fistarol Krindges, diretora financeira e de recursos humanos do Grupo Krindges, de Ampére, Sudoeste do Paraná.

O encontro foi na sala de reuniões da entidade no mês passado. “Eu não conhecia o núcleo, foi através da Flávia [Saturnino, psicóloga e integrante do Enova], que me convidou para o bate papo. Acho interessante essa conversa, quando a pessoa começa um negócio ela tem um monte de incertezas, qualquer coisa diferente ela já fica insegura. Tem que viver um dia após o outro, pois as dificuldades vão existir sempre”, disse Clareni.

Artistas da Rede Globo de Televisão vestem as marcas da Krindges. E como se dá a parceria entre a empresa e a emissora de TV? “É feito um contrato com uma empresa que veste os atores. O nosso pessoal de marketing faz o primeiro contato. Mas o nosso problema aqui no Sudoeste é a logística, para sairmos de Ampére para ir a um grande centro, devemos ir no aeroporto de Cascavel ou Chapecó. Aqui nós temos essa dificuldade. Estamos na esperança de Pato Branco ou de um aeroporto regional”, observa Clareni.

[Grupo RBJ de Comunicação] Problema do Sudoeste é logística, diz empresária — Clareni, no centro da foto, com os integrantes do Enova. Crédito: Darce Almeida/Acefb.
Clareni, no centro da foto, com os integrantes do Enova. Crédito: Darce Almeida/Acefb.

Início da vida empresarial

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A empresária destaca que é preciso ter foco e persistência. Quanto a olhar para o relógio e contar os minutos para o fim do expediente, Clareni sublinha. “Falei muito para o pessoal [do Enova] sobre às horas trabalhadas por dia. O trabalho não é seis, oito horas, às vezes você sai da empresa, mas fica sempre ligado. Mas quando você faz o que gosta, isso não é trabalho, é prazer”, completa.

A Krindges produz uma vasta gama de produtos diferenciados, distribuídos pelas suas marcas “Guilherme Ludwer, Aicone, Docthos e K&F”, em todo território brasileiro e Mercosul, atuando no ramo de confecção de roupas masculinas social, casual e sportswear, direcionado ao mercado varejista. “Exportamos alguma coisa, até porque hoje os produtos são muito competitivos com a China. Mas o nosso maior mercado é o interno”, explica Clareni.

Segundo ela, a Krindges empresa 750 funcionários nas duas empresas – Ampére e São Miguel do Iguaçu (PR). “O empresário sempre quer investir, mas tudo depende do momento econômico da País. Vamos esperar passar as eleições para ver como vai ficar. O Brasil não vive um momento bom economicamente, mas já teve momentos piores”, resume.

Morgana Araújo, coordenadora do Enova, salienta que a vinda de Clareni foi importante porque “ela explicou como fazer uma boa gestão de pessoas para que haja menos rotatividade na empresa. Desta forma motiva-se os colaboradores através de vários projetos, entre eles o programa de qualidade de vida, que conta com médicos e empresas de consultoria, como a Reconhecerh”.

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