PIB de Palmas cresce e município volta a figurar entre as 60 maiores economias do Paraná

O município de Palmas, Sul do Paraná, avançou cinco posições no ranking estadual e é a 56ª maior economia do Paraná, de acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB), do ano de 2020, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última semana.

De acordo com o IBGE, o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Os dados por município são divulgados sempre com dois anos de defasagem. O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Entre 2019 e 2020, o PIB de Palmas aumentou 17,73%, chegando a R$ 1,37 bilhão. Somente na agropecuária, foram R$ 179,58 milhões. A indústria gerou R$ 322,81 milhões. O setor de comércio e serviços movimentou mais de R$ 512,52 milhões. Considerando apenas o segmento de serviços e comércio, Palmas chega à posição 49 entre os 399 municípios do Paraná. Na administração pública, o PIB palmense somou R$ 225,52 milhões, enquanto que os impostos que integram também o indicador, totalizaram R$ 131,20 milhões.

Agropecuária e indústria foram os setores com maior crescimento entre 2019 e 2022, superando 40%. Comércio, serviços e administração pública também avançaram, mas em percentuais menores.

Para o cálculo do PIB, o IBGE levanta o Valor Adicionado Bruto (VAB), obtido através do Valor Bruto da Produção (VBP), descontados os valores dos insumos utilizados para a confecção de determinado produto ou execução de serviços. Conforme o IBGE, o VAB é sempre calculado a preços básicos, excluindo qualquer imposto e qualquer custo de transporte faturado separadamente.

O Instituto apresenta, a preços correntes, os VAB’s dos três grandes setores de atividade econômica – Agropecuária, Indústria e Serviços. A área da administração, saúde e educação públicas e seguridade social, que se enquadram no setor de serviços, são destacadas separadamente, devido à relevância deste segmento na economia municipal, segundo o IBGE. O estudo levanta ainda os impostos sobre consumo, que incidem sobre os bens e serviços e que também compõem o PIB.