Pesquisadores lançam código computacional para cálculo de formação de preço e apontam que Petrobrás pode ter combustível mais barato
Política da Petrobrás continua balizada nos preços internacionais, intendida pelos pesquisadores como prejudicicial
Economia
por Marcelo Marcos
Nos últimos anos o sobe e desce dos preços dos combustíveis começa a parecer um problema sem solução aos olhos dos consumidores. Estudiosos do Grupo de Pesquisa em Mobilidade e Matriz Energética da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), afirmam que é possível reduzir os preços dos combustíveis no país alterando a política de preços que é balizada pelo PPI (Preço de Paridade Importação). Eles lançaram recentemente um código computacional para cálculo se a formação de preço não estivesse balizada no preço internacional. O professor Ricardo Hartmann que é um dos coordenadores da pesquisa conversou com a nossa reportagem explicou como é calculado o preço dos combustíveis hoje, informando que o código computacional desenvolvido pelos pesquisadores para cálculo de formação de preços é aberto e pode ser acessado por qualquer um.
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Ricardo comenta que mesmo com a queda no valor da gasolina praticada no ano passado, a política da Petrobrás continuou balizada nos preços internacionais, o que é intendido pelos pesquisadores como prejudicial aos brasileiros. A expectativa, segundo o professor é que a Petrobrás faça mudanças no conselho estatal, para que a política do PPI deixe de ser usada e barateie os combustíveis.
Hartmann ainda aponta que o estudo indica que a estatal pode ter uma política que favoreça o consumidor, conseguindo ainda lucratividade.
Tenho acesso ao códico computacional clicando nos links a baixo: