Papa Francisco motiva para enfrentamento à Globalização da Indiferença
Geral
por redação
A Quarta- Feira de Cinzas marca o início do período da Quaresma. Em sua mensagem para os 40 dias de preparação para a Páscoa, o Papa Francisco chamou atenção dos cristãos para o risco da Globalização da Indiferença, que vive o mundo. Em três momentos distintos na mensagem Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8), salienta o papel da Igreja; das Paróquias e Comunidades; e dos Fiéis em particular.
Para o sumo pontífice, a atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar. “ Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo”, destaca Papa Francisco.
Francisco I, destaca qual é o papel da Igreja para o enfrentamento à indiferença. “Com o seu ensinamento e, sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Em outro trecho salienta que enquanto Igreja “ E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
O Papa amplia sua reflexão para além universalidade da Igreja, onde cada comunidade cristã e as paróquias, são chamadas a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. “ Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!”
Ao falar sofre a predisposição do indivíduo à tentação da indiferença, o Papa exortou para que as pessoas não se deixem envolver por uma espiral de terror e impotência diante das notícias e imagens que relatam o sofrimento humano. Para ele, para não ficarmos indiferentes é necessário rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste, citando como exemplo, a iniciativa a ser realizada nos dias 13 e 14 de Março, denominada 24 horas para o Senhor.
Outro meio, é a prática da caridade de forma direta às pessoas próximas , bem como as que estão longe que poderão ser alcançados através dos organismos caritativos da Igreja. “A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum”, desta Francisco.