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Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Sudoeste atinge maior taxa de natalidade dos últimos dez anos

Geral

por Guilherme Zimermann

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A região Sudoeste do Paraná atingiu a sua maior taxa de natalidade dos últimos dez anos. É o que aponta pesquisa realizada pelo Setor de Estatísticas da Rádio Club de Palmas/RBJ, junto a bases de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde. Conforme o levantamento, em 2018 a região registrou 14,54 nascimentos para cada 1 mil habitantes.

O levantamento concentrou-se em informações do período entre 2009 e 2018. Nesses dez anos, foram registrados 86.182 nascimentos na região composta por 42 municípios.

No período da pesquisa, foram registradas oscilações, sendo em 2013 o menor índice, de 13,70 nascimentos por 1 mil habitantes da região. Entre 2010 e 2011 houve queda na taxa de natalidade, assim como em 2013 e 2016.

[Grupo RBJ de Comunicação] Sudoeste atinge maior taxa de natalidade dos últimos dez anos

Considerando a média dos últimos dez anos, o município de Palmas é o que detém a maior taxa de natalidade, com 18,52 nascidos por 1 mil habitantes. Em seguida, está Saudade do Iguaçu, com média de 16,11 nascimentos. Pato Branco é o terceiro, seguido por Mangueirinha e Clevelândia. Na outra ponta, está o município de Planalto, com a menor taxa, abaixo dos 10 nascimentos por mil habitantes.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Sudoeste atinge maior taxa de natalidade dos últimos dez anos

No último ano da pesquisa – 2018 – Saudade do Iguaçu é o município com o maior índice de natalidade entre os sudoestinos (17,77 nascimentos). O segundo é Vitorino (17,46 nascimentos), seguido por Palmas (17,39 nascimentos), Flor da Serra do Sull (17,01 nascimentos) e Barracão (16,12 nascimentos).

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Apesar do atingir sua maior taxa dos últimos anos, o IBGE aponta que a tendência é de queda nos índices de nascimentos. O instituto aponta que a população de idosos está aumentando no Brasil ao mesmo tempo em que a população jovem diminui. Atualmente, o percentual de pessoas acima dos 65 anos de idade é de 9,2%, mas deve chegar a 25,5% em quatro décadas, ou seja, um quarto da população brasileira será idosa em 2060.

Enquanto a população idosa aumenta, a taxa de fecundidade deve continuar caindo no Brasil, prevê o IBGE. Atualmente, a taxa é de 1,77 filho para cada mulher. Pelas projeções, irá cair para 1,66 em 2060. Em 2010, estava em 1,75 e chegou a 1,8 em 2015. A idade média em que as mulheres têm filhos atualmente é de 27,2 anos e deve subir para 28,8 anos em quarenta anos.

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