Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Setor imobiliário e da construção civil estão em alta em Palmas

EconomiaGeral

por Guilherme Zimermann

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Em meio à oferta de crédito, financiamentos facilitados e longos prazos para pagamento, a construção civil segue em franco crescimento em todo o país. Mesmo com as constantes análises econômicas apontando para a possibilidade de crise, daquilo que o mercado conhece como bolha imobiliária, novas construções surgem a cada dia.

Com base nisso, o DPJ da Rádio Club de Palmas, sul do Paraná, buscou apurar informações sobre a dinâmica do setor no município. O Departamento de Urbanismo, informou que já foram liberados 145 alvarás para novas construções neste ano. Além disso, pelo menos outros 20 processos estão aguardando vistorias, para futura liberação.

[Grupo RBJ de Comunicação] Setor imobiliário e da construção civil estão em alta em Palmas — Para o empresário, não há risco de surgir uma bolha imobiliária no Brasil
Para o empresário, não há risco de surgir uma bolha imobiliária no Brasil

O DPJ buscou mais informações sobre o mercado imobiliário no município junto ao empresário e engenheiro civil, Jerri Marini, que falou sobre o termo “bolha imobiliária” e quais os seus possíveis efeitos. Reconheceu que alguns imóveis podem sofrer desvalorização, mas que logo será revertida. Avaliou Marini, que hoje existe, em determinados pontos, uma sobra de imóveis que se encaixam no patamar máximo do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. “O imóvel é um investimento de longo prazo e pode haver uma desvalorização, mas quem já comprou o seu imóvel não precisa se preocupar.”, considerou.

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Sobre os preços dos imóveis em Palmas, Marini explicou que não se pode comparar esses valores, visto que a localização é um dos quesitos determinantes na valorização do imóvel. Ressaltou que o déficit habitacional no município é muito alto, sendo esse um dos fatores para a construção de casas em locais mais retirados e com terrenos mais baratos, dando condições para que a população mais pobre, também possa ter acesso à casa própria.

 

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Com a expansão no número de construções, a oferta de crédito seguindo em alta e prazos de entrega cada vez mais apertados, não é raro vermos casas e prédios em pé num curto espaço de tempo. Também não é raro vermos obras, com menos de um ano após concluídas, apresentarem rachaduras, infiltrações, dentre outros problemas estruturais.

Para Marini, essa aceleração no mercado da construção civil acabou trazendo muitas empresas e profissionais sem qualificação para o meio. “Infelizmente isso acontece quando há uma super oferta de crédito.”, reconheceu.

Em outro ponto, ressaltou que o governo federal tem sido mais rígido na liberação de financiamentos, aplicando uma retração nos recursos. Segundo ele, o setor aguarda o anúncio da 3ª edição do programa Minha Casa Minha Vida, que deverá aplicar uma revisão nos valores de aquisição das unidades. “A gente acredita que vai vir algo bom, dando condições para as pessoas terem seu imóvel.”, avaliou.

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