Restrições à importação trazem alívio aos produtores de maçã de Palmas

Os produtores de maçã de Palmas, sul do Paraná, receberam nesta semana uma boa notícia que os tranquilizou, momentaneamente, diante da preocupação  de ter a atividade inviabilizada pela entrada do produto chinês no mercado nacional. A maçã não é tida como prioritária para exportação ao Brasil pelos chineses. Por outro aspecto, o governo brasileiro deve impor regras sanitárias rígidas a entrada da produção estrangeira.

Conforme o deputado federal, Ronaldo Benedet, que acompanha a mobilização dos fruticultores da  região de Fraiburgo(SC), em resposta a ofício ao Ministério da Agricultura,  a informação é de que até o momento não foram iniciados estudos de análise de risco correspondentes e não existe expectativa em curto prazo de decisão técnica envolvendo a importação da maçã da China.

No mesmo documento, outra notícia que agradou os produtores, é a de que foi publicada a resolução que disciplina e aprova o Plano de Trabalho com relação ao Sistema de Mitigação de Riscos para a praga Cydia pomonella em operações de importações de pera, maçã e marmelo produzidas na Argentina, conforme informou o coordenador Geral de Proteção de Plantas, Marcus Vinicius Segurado Coelho.

Conforme os produtores de Palmas, havia o risco de que, caso fosse permitida a entrada da maçã chinesa, todos os pomares seriam erradicados, uma vez, que a atividade ficaria totalmente inviabilizada tanto do ponto de vista econômico, quanto sanitário.