Produtores de Palmas colhem Fuji preocupados com o mercado
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Última das cultivares a ser colhida, a variedade de maçã Fuji, já atingiu 40% do volume previsto para as lavouras de Palmas, sul do Paraná. Nesta safra, produtores enfrentam problemas com baixo e elevação do custo de produção. A safra 2017/2018 deverá ser menor que a passada.
Após as variedades precoces entre o final do ano e início de janeiro, e a Gala entre fevereiro e março, os produtores estão na fase de colheita da tardia FUJI, que pelas características climáticas e geográficas particulares do município em relação a outras regiões produtoras, garantem frutos de qualidade superior, melhor mercado e rentabilidade,
Conforme projeção da Cocampal (Cooperativa dos Campos de Palmas) as lavouras mais próximas do perímetro urbano já estão na fase final de colheita, ao contrário dos pomares da região do Horizonte, que concentram a maior produção do município. “Na média entre as duas regiões, falta colher 60% da Fuji”, projetou o presidente da entidade, Ivanir Dalanhol.
Pontou que produtores enfrentam vários problemas nesta safra. Além da diminuição do tamanho dos frutos e menor preço, constata-se redução de consumo pela população, ocasionada pela crise financeira. Soma-se a isso, a elevação dos insumos e aumento do custo de transporte, pelos constantes reajustes dos combustíveis. “Como precisam honrar seus compromissos, a maioria cede à pressão do mercado e vende a produção abaixo do custo”, avaliou Dalanhol. Por outro lado, quando consegue resistir, esperando por melhores preços, sofre perdas pelas tarifas de armazenagem.