Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
18 de maio de 2024
Rádios

Produtores de maçã de Palmas ameaçam levar produção para armazenagem em Ponte Serrada

AgriculturaGeral

por redação

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Produtores de maçã e representantes da fruticultura do Estado estarão reunidos com o secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, para discutir uma série de assuntos referentes ao setor. De acordo com o presidente da Frutipar (Associação dos Fruticultores do Paraná), Ivanir Dalanhol, o principal ponto será o custo de armazenagem na unidade frigorífica da Codapar em Palmas, sul do Estado.

[Grupo RBJ de Comunicação] Produtores de maçã de Palmas ameaçam levar produção para armazenagem em Ponte Serrada — Custos de armazenagem chegam à 30% do custo total de produção. Foto:Arquivo RBJ/Guilherme Zimermann
Custos de armazenagem chegam à 30% do custo total de produção. Foto:Arquivo RBJ/Guilherme Zimermann

Conforme ele, atualmente, os produtores pagam R$ 80,00 por tonelada armazenada na unidade da Companhia estadual em Palmas, que conta com 19 câmaras frigoríficas e 03 ante-câmaras, com capacidade para armazenamento de 7.000 toneladas. No entanto, em levantamento realizado pela Frutipar, o custo de armazenagem médio no Brasil é de R$ 37,00 por tonelada, para atmosfera controlada e R$ 33,00 por tonelada para atmosfera comum.

Segundo Dalanhol, caso o Governo estadual não apresente uma resposta positiva, os produtores palmenses estudam a possibilidade de reativação de uma unidade frigorífica localizada em Ponte Serrada, oeste de Santa Catarina, e transferir toda a produção para lá, visto que, mesmo com os custos de transporte até o vizinho município, ainda assim, os gastos seriam menores, comparados ao atual cenário junto à Codapar.

Outro ponto de discussão com o secretário de Estado será o Seguro Agrícola, todos os anos prometido, porém, nunca chega aos produtores. Dalanhol criticou o Governo pelos compromissos assumidos, porém, nunca cumpridos, o que gerou perdas aos produtores que aguardavam o apoio do Poder Público. “Houve casos em que a seguradora fez o seguro com a subvenção do Estado do Paraná, não cobrou do produtor, mas quando o produtor terminou de colher, recebeu um boleto pra pagar aquele valor da subvenção porque a seguradora não tinha conseguido pegar o dinheiro do Governo.”, relatou.

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