Prefeitura de Palmas sofre queda em ranking de gestão fiscal
Município ficou em 103º no Paraná em levantamento realizado pela Federação da Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Economia
O município de Palmas, Sul do Paraná, caiu para a 103º posição no ranking estadual de gestão fiscal apurado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O levantamento foi realizado com base em dados do ano de 2022. O IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) é composto por quatro indicadores, que assumem o mesmo peso para o cálculo do índice geral: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município.
Na pesquisa anterior, com dados de 2021, Palmas chegou à posição 21 no Paraná, com indicador 0,91. Agora, o indicador geral foi de 0,82, levando o município para a posição 103 no Estado.
Em todos os indicadores, Palmas obteve pontuação acima de 0,7 . O melhor resultado foi nos gastos com pessoal, com índice máximo de 1,0. Os demais ficaram abaixo de 0,8.
Entenda o que mede cada um dos indicadores do IFGF:
IFGF Gastos com Pessoal: representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, em relação ao total da receita corrente líquida (RCL). Tendo em vista que esse é o gasto com maior participação na despesa total de um município, este indicador mede o grau de rigidez do orçamento, ou seja, o espaço de manobra da prefeitura para execução das políticas públicas, em especial dos investimentos.
IFGF Investimentos: acompanha o total de investimentos, em relação à receita corrente líquida (RCL). Ruas pavimentadas, iluminação pública de qualidade, transporte eficiente, escolas e hospitais bem equipados são exemplos de investimentos municipais capazes de aumentar a produtividade do trabalhador e promover o bem-estar da população.
IFGF Liquidez: verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, medindo a liquidez da prefeitura como proporção das receitas correntes líquidas.
IFGF Autonomia: é o novo indicador do IFGF e evidencia um dos pontos mais críticos para a gestão fiscal eficiente das prefeituras: a baixa capacidade de se sustentarem. Nesse sentido, o IFGF Autonomia pretende avaliar se as prefeituras brasileiras geram recursos suficientes para arcar com seus custos de existência. O indicador verifica a relação entre (i) as receitas oriundas da atividade econômica do município e (ii) os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da Prefeitura.