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Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Prefeitura de Palmas sofre queda em ranking de gestão fiscal

Município ficou em 103º no Paraná em levantamento realizado pela Federação da Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Economia

por Guilherme Zimermann

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Foto: Dinarte Scopel/Visão Eventos
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O município de Palmas, Sul do Paraná, caiu para a 103º posição no ranking estadual de gestão fiscal apurado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

O levantamento foi realizado com base em dados do ano de 2022. O IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) é composto por quatro indicadores, que assumem o mesmo peso para o cálculo do índice geral: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município.

Na pesquisa anterior, com dados de 2021, Palmas chegou à posição 21 no Paraná, com indicador 0,91. Agora, o indicador geral foi de 0,82, levando o município para a posição 103 no Estado.

Em todos os indicadores, Palmas obteve pontuação acima de 0,7 . O melhor resultado foi nos gastos com pessoal, com índice máximo de 1,0. Os demais ficaram abaixo de 0,8.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Prefeitura de Palmas sofre queda em ranking de gestão fiscal

Entenda o que mede cada um dos indicadores do IFGF:

IFGF Gastos com Pessoal: representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, em relação ao total da receita corrente líquida (RCL). Tendo em vista que esse é o gasto com maior participação na despesa total de um município, este indicador mede o grau de rigidez do orçamento, ou seja, o espaço de manobra da prefeitura para execução das políticas públicas, em especial dos investimentos.

IFGF Investimentos: acompanha o total de investimentos, em relação à receita corrente líquida (RCL). Ruas pavimentadas, iluminação pública de qualidade, transporte eficiente, escolas e hospitais bem equipados são exemplos de investimentos municipais capazes de aumentar a produtividade do trabalhador e promover o bem-estar da população.

IFGF Liquidez: verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo, medindo a liquidez da prefeitura como proporção das receitas correntes líquidas.

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IFGF Autonomia: é o novo indicador do IFGF e evidencia um dos pontos mais críticos para a gestão fiscal eficiente das prefeituras: a baixa capacidade de se sustentarem. Nesse sentido, o IFGF Autonomia pretende avaliar se as prefeituras brasileiras geram recursos suficientes para arcar com seus custos de existência. O indicador verifica a relação entre (i) as receitas oriundas da atividade econômica do município e (ii) os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da Prefeitura.

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