Polícia Civil prende dois e elucida latrocínio registrado em Francisco Beltrão
Segurança
por redação
Depois de um árduo trabalho de investigação, a Polícia Civil de Francisco Beltrão conseguiu elucidar o crime em que foi vítima Leozir Ferreira de Morais, 32 anos, cujo corpo foi encontrado na marginal da PR-180, Contorno Leste, no final da tarde de segunda-feira (16). O homem teve a cabeça esfacelada a pedradas. Assim que houve a localização, a equipe de investigação da 19ª SDP deu início às diligências com intuito de elucidar o caso.
Sem documento, a vítima foi identificada no IML na terça-feira (17), ao meio dia, quando o pai Pedro Ferreira de Morais esteve em Francisco Beltrão. Em conversa com a família e contato com populares no município de Verê, onde a vítima residia, a polícia obteve informações sobre a movimentação de Leozir no domingo (15), à noite. A família contou que ele saiu de casa no sábado (14) e foi à Pato Branco visitar uma irmã, de onde retornou no dia seguinte.
Com base nessas informações, a Polícia Civil chegou até Marcelo Marssaro, 18 anos, e Alex Thialy Ribeiro, 22 anos, os quais acabaram confessando o crime. Ambos, que seriam amigos da vítima, contaram que Leozir retornou de Pato Branco e pediu para os amigos apanhá-lo em um dos pontos de desembarque para seguir até Francisco Beltrão. Os três decidiram ir até uma boate e passaram no Banco do Brasil onde Leozir sacou uma quantia em dinheiro.
Os amigos, que já tinham planejado o crime, pararam o veículo no Contorno Leste para urinar, mas ao desembarcar passaram a agredir a vítima na cabeça com uma garrafa e posteriormente com uma pedra de aproximadamente 14 quilos. Em entrevista à Rádio Onda Sul, Marcelo contou que Leozir ofereceu o dinheiro logo que começou a ser agredido, mas os dois continuaram até provocar sua morte. Alex contou a mesma versão.
De acordo com o delegado adjunto da 19ª SDP, Marcos Maurício Pestano, os dois rapazes não têm antecedentes criminais e foram autuados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), com alguns agravantes. Os acusados, segundo a polícia, sabiam que a vítima tinha muito dinheiro depositado e imaginaram uma retirada de R$ 3 mil, quando na verdade o valor do saque foi de R$ 300,00.
Ambos permanecem a disposição da justiça recolhido na carceragem temporária da 19ª SDP. Pestano elogiou o trabalho da equipe de investigadores que não mediram esforços para elucidar crime, bem como o apoio da população que repassou informações sobre os possíveis suspeitos.
Ouça no link abaixo a reportagem Onda Sul FM…..