Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Palmas e sua sina dos trevos abandonados

Pontos de entrada da cidade sofrem com falta de manutenção, sendo tomados por buracos e mato.

Geral

por Guilherme Zimermann

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Certamente, sendo apreciador, ou não, da música riograndense, você já ouviu esta estrofe:

“Pra quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirapuitã”

Esta é uma parte da música “Canto Alegretense”, composta pelos irmãos Nico (in memorian) e Bagre Fagundes, no inicio da década de 1980. Criada de forma despretensiosa, ganhou festivais e tornou-se um dos hinos informais do Estado do Rio Grande do Sul.

Se um dia os músicos gaúchos passassem por Palmas, no Sul do Paraná, e avistassem os trevos de acesso à cidade, poderiam escrever os seguintes versos:

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“Pra quem chega do Horizonte ao fim da tarde
Ou quem vem de Clevelândia de manhã
Tem um trevo que é virado em só buraco
E o outro se tornando um matão”

Brincadeiras à parte, é esse o cenário que os viajantes que passam pela PRC-280 encontram ao chegarem, principalmente no Trevo da Codapar, que dá acesso ao Campus do Instituto Federal do Paraná e a Avenida Bento Munhoz da Rocha Netto, e no Trevo da Kayngang, onde há uma zona industrial e de estabelecimentos prestadores de serviço.

[Grupo RBJ de Comunicação] Palmas e sua sina dos trevos abandonados

O trevo da Codapar, construído quando a PRC-280 foi pavimentada, em meados da década de 1970, não tem contorno, fazendo com que os motoristas que estão saindo da cidade para seguir sentido ao Horizonte, tenham que entrar na contramão para acessar a rodovia. O asfalto sofre com a ação do tempo, o tráfego intenso e a falta de manutenção, abrindo verdadeiras crateras no pavimento.

Outro ponto, o trevo da Kayngang, que dá acesso também à estrada que liga a terra indígena, também está tomado pelos buracos, além do mato, que dificulta a visão dos motoristas. A condição dos trevos de Palmas já foi tema de reportagem há quase dois anos. A situação não mudou e, ao que tudo indica, não deverá mudar tão cedo.

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