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Grupo RBJ de Comunicação,
07 de maio de 2024
Rádios

Obras do Complexo Eólico do Contestado devem começar em 2020

Geral

por Guilherme Zimermann

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O Complexo Eólico do Contestado deve começar a ser instalado na região do Herciliópolis, entre os municípios de Água Doce e Macieira, no Meio Oeste de Santa Catarina, no primeiro semestre de 2020. A estimativa é do diretor da RDS Energias Renováveis, empresa idealizadora do projeto, Rodrigo Nereu dos Santos.

Em entrevista à Rádio Club/RBJ, explicou que o projeto está em desenvolvimento desde 2012, tendo recebido a Licença Prévia em abril deste ano. Um dos objetivos dos empreendedores é participar do Leilão de Energia Nova A-6, que deve ser promovido pelo governo federal no próximo mês de setembro. Ouça a entrevista no player abaixo: 

 

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O projeto do Complexo Eólico do Contestado prevê a implantação de 12 parques, com 105 aerogeradores, com altura de 119 metros cada, que produzirão 283,5 megawatts (MW) de energia. Conforme Santos, o complexo deverá abranger uma área de oito mil hectares, dividida entre, cerca de 20 proprietários, já com contratos de aluguel assinados. “O aluguel dessas áreas é parcial, já que os proprietários poderão continuar exercendo suas atividades agropecuárias e vão receber também uma remuneração extra, que gira em torno de R$ 2 mil por torre”, explicou.

Durante o período de construção dos parques eólicos, estimado em 18 meses, a prefeitura de Água Doce deverá arrecadar entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões através do ISS (Imposto Sobre Serviços). Já na fase operacional, serão mais R$ 6 milhões anuais por meio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Além da RDS Energia, a empresa Vale do Contestado também integra o quadro societário do empreendimento, mas outros parceiros deverão ser inseridos na sociedade. “O objetivo é termos outras empresas nesse empreendimento, uma vez que o investimento total deve ultrapassar R$ 1 bilhão”, destacou.

A previsão é que a instalação do Complexo Eólico envolva cerca de 1 mil trabalhadores diretamente nas obras, o que demandará de mão de obra regional. Indiretamente, outros 1 mil trabalhadores estarão empregados na cadeia de fornecimento de peças e equipamentos para as obras. Já na fase de operação das usinas, cerca 150 funcionários estarão empregados.

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