Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
28 de abril de 2024
Rádios

Muita chuva e frio prolongado afetam macieiras em Palmas

Pelo terceiro ano produtores da Capital Estadual da Maçã enfrentam condições adversas

Agricultura

por Ivan Cezar Fochzato

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Pelo terceiro ano consecutivo as condições climáticas devem afetar a produção e produtividade a safra 2022/2023 nas lavouras de maçãs de Palmas. O excesso de chuva e o frio prolongado geram  preocupações aos produtores locais.

Conforme o Diretor Técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Maça(ABPM), Ivanir Dalanhol, excesso chuva na floração foi o primeiro revés para o cultivo. “Além da queda das flores, as que mantiveram-se nas plantas não foram polinizadas no tempo certo, pois as abelhas não saíram para realizar o processo natural. Isso já indica perdas nas variedades precoces”, explicou.

[Grupo RBJ de Comunicação] Muita chuva e frio prolongado afetam macieiras em Palmas — Diversas macieiras não seguraram frutos
Diversas macieiras não seguraram frutos

O produtor lamentou ainda o atípico d frio neste  ano, que se prolonga para além do período necessário para a cultura. Como causa, as frutas caem e as que permanecem são afetadas pelo russeting, que afetam o aspecto visual da maçã que fica com aparência de ferrugem na casca depreciando comercialmente os frutos. Embora a sanidade não seja atingida, mas quando vai para a venda in natura, o preço cai muito pois os consumidores preferem exemplares coloridos e brilhosos.

 

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Outra preocupação é que com  as baixas temperaturas nos meses de outubro e novembro  a ciclo normal  de  brotação das macieiras não acontece o que atinge as cultivares mais tardias como a Gala e a Fuji. “ Até chegar a colheita, não teremos produção e o que conseguirmos produzir será de baixa qualidade”, lamentou.

Ponderou que não se trata de uma condição apenas dos produtores da Capital Paranaense da Maçã, mas de toda a região produtora no sul do país. Relata que na condição de Diretor da ABPM tem visitado pomares em diversas regiões e o quadro é praticamente o mesmo.  Aponta ainda que a situação semelhante é verificada na Europa, que já está na fase de colheita.” É o terceiro ano ruim para a fruticultura, não sei se vamos aguentar mais esse prejuízo”, considerou.

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