Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
01 de maio de 2024
Rádios

Mudanças no Imposto de Renda devem ser votadas nesta semana

Ampliação da faixa de isenção do Imposto é uma das alterações que integra o projeto de reforma tributária.

Economia

por Guilherme Zimermann

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A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana, projeto que altera regras do Imposto de Renda. Entre as mudanças propostas, estão a tributação de dividendos e ampliação da faixa de isenção do Imposto. O projeto faz parte da reforma tributária apresentada pelo Governo Federal.

Em entrevista à Rádio Club de Palmas, a professora Cristiane Canton, graduada e mestre em Ciências Contábeis, destaca que a alteração no Imposto de Renda é o ponto de maior impacto na vida do cidadão e das empresas, dentre as três propostas de reforma tributária em discussão atualmente. Ouça no player abaixo:

Ela explica que a Câmara dos Deputados, o Senado e o Governo Federal apresentaram uma proposta cada para reforma tributária, o que levou à instalação de uma comissão para unificar os três projetos. Um dos pontos em discussão, mas que nesse momento está em segundo plano, é a unificação dos impostos sobre serviços, como ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS/Cofins e ISS (Imposto Sobre Serviços).

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O ponto que mais tem avançado nas discussões é justamente o que se refere ao Imposto de Renda. Entre as mudanças no Imposto estão a ampliação da faixa de isenção, passando de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil, e a restrição do desconto simplificado a quem recebe até R$ 40 mil por ano.

Diante do que está sendo apresentado, a especialista analisa que a proposta do Governo é positiva, sobretudo para a simplificação dos tributos, o que possibilitaria ganho de competitividade pelas empresas do país. Por outro lado, pondera se, realmente, após as suas aprovações, essa reforma se efetivará em redução da carga tributária. “Depende muito. A intenção é boa, mas precisamos aguardar para ver se o resultado será uma redução da carga tributária ou, então, um aumento para as empresas que já estão muito castigadas no nosso país”, pontua.

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