Moradores reivindicam serviços básicos em conjunto habitacional em Palmas
PALMAS
Geral
por redação
A situação dos moradores do conjunto habitacional São Francisco II em Palmas, sul do Paraná, deverá estar resolvido no máximo em 90 dias. É o que ficou estabelecido na noite de ontem(18) em reunião na Câmara Municipal envolvendo as 60 famílias beneficiadas, Ministério Público, Copel, Sanepar e Poder Executivo, Polícia Militar e Conseg (Conselho Comunitário de Segurança de Palmas).
Na oportunidade foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta(TAC) visando resolver o problema da falta de infraestrutura, como luz, água e esgoto, sem os quais os moradores estão impossibilitados de adentrarem às residências já concluídas no referido conjunto. A TAC foi assinada pelo gerente Regional da Sanepar, Aderbal Roncato; regional da Copel, Paulo Moreira; vice-prefeito, Nestor Mikilita; representante dos moradores, Nádia Silva e a Promotora de Justiça, Juliana Botomé.
As obras do Conjunto tiveram início há 3 anos e concluídas no final do ano passado, quando mesmo sem a estrutura básica necessária algumas famílias passaram a residir nas casas. Visando solucionar os problemas, esta semana, os moradores realizaram um manifesto interrompendo o tráfego em uma das importantes vias de acesso a um complexo industrial da cidade, o que culminou numa negociação entre moradores, órgãos da administração e Ministério Público da Comarca para que houvesse a desobstrução da rua e se buscasse uma solução definitiva.
Com a assinatura da TAC, os moradores se comprometem a não ocupar as residências até que ruas, esgoto, água e energia estejam instalados. Já a Prefeitura, Sanepar e Copel terão um prazo máximo de 90 dias para implantar os serviços públicos necessários, sob pena de pagamento de multa de R$ 50 reais dia para cada casa que ainda não tenha recebido os serviços previstos.As famílias que não cumprirem com o Termo deverão ser responsabilizados de acordo com a Lei.