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Grupo RBJ de Comunicação,
27 de abril de 2024
Rádios

Maioria dos industriais do PR estão otimistas para 2019

Economia

por Ivan Cezar Fochzato

empresários
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A expectativa do empresário da indústria paranaense é o melhor dos últimos seis anos, sendo que 81% estão otimistas para 2019. No ano passado o percentual foi 63,57%. A Sondagem Industrial pela FIEP apresenta a opinião e a visão prospectiva sobre aspectos estruturais e conjunturais. O levantamento abrange Assuntos Internacionais; Produtividade; Competitividade; Estratégias de maior importância, de Venda e de Compra; Qualidade; Infraestrutura e Meio Ambiente.

Dentre os otimistas, 37% preveem aumento de vendas, 36% confirmaram que farão investimentos e 27% que devem aumentar as contratações de trabalhadores no próximo ano.

[Grupo RBJ de Comunicação] Maioria dos industriais do PR estão otimistas para 2019 — “Durante a crise, pelas imensas dificuldades enfrentadas pela grande maioria das empresas, a prioridade dos industriais era manter vivos seus negócios” diz Campagnolo.
“Durante a crise, pelas imensas dificuldades enfrentadas pela grande maioria das empresas, a prioridade dos industriais era manter vivos seus negócios” diz Campagnolo.

Conforme o presidente da entidade, Edson Campagnolo, os leves sinais de recuperação da economia ao longo de 2018 e, principalmente, a definição do quadro eleitoral trouxeram de volta o otimismo dos industriais. Avaliou que esse cenário abre uma grande oportunidade para a realização de reformas que melhorem o ambiente de negócios no Brasil.

A prioridade será o foco no cliente, para  38% dos entrevistados. O desenvolvimento de negócios vem em segundo lugar, com 35%, e 20%, responderam que pretendem avançar em desenvolvimento e inovação de produtos. Com relação aos investimentos, 34% aposta em produtividade e melhoria em processos;  investimento em tecnologia, com 32%, e o aumento da capacidade produtiva, com 30%.

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Os industriais apontam que as maiores dificuldades são as altas cargas tributárias (46%); elevados encargos sociais (41%); elevado custo financeiro a dificuldade de disputar espaço internamente(30%). A burocracia é o principal entrave na competição no mercado internacional, segundo os entrevistados. Também foram apontados como itens que impactam negativamente a competitividade externa a elevada carga tributária (23%) e o alto custo dos encargos sociais (20%).

O investimento em inovação é apontado por 20% como ferramenta para enfrentar a concorrência dos produtos importados e para ampliar espaço externamente. Além disso, 38% apontaram que a alternativa é enxugamento dos custos, qualificação de pessoal e lançamento de novos produtos, com 28%.

Participaram da pesquisa cerca de 620 indústrias de todas as regiões do Paraná, e de todos os portes, sendo 425 delas com matriz no estado. No total, as empresas ouvidas são responsáveis pela geração de 75,7 mil empregos.

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