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01 de maio de 2024
Rádios

IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições

Geral

por Ivan Cezar Fochzato

IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições
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Oferecer amparo às pessoas que estão fora de suas casas e necessitam de segurança e dignidade. Este é o propósito da Casa de Passagem, mantida pelo  Instituto Palmense de Ação Comunitária(IPAC). No mês de agosto comemorará nove anos de ação solidária e assistencial em Palmas, sul do Paraná. A entidade, que mantém atividades através de gestos solidários de doações, contribuições pela população e do poder público,  recebe pessoas de todo Brasil e do exterior.

[Grupo RBJ de Comunicação] IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições
[Grupo RBJ de Comunicação] IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições

Implantada em agosto de 2009, iniciou suas atividades atendendo aos moradores de rua oferecendo-lhes alimentação e pernoite. Com a inviabilidade de continuidade neste modelo pelo governo municipal,  o projeto foi reestruturado e, então, benfeitores da sociedade local assumiram as ações da instituição que está localizada no centro da cidade.

Firmado convênio de comodato com o governo estadual para uso das instalações, a estrutura passou a atuar somente no atendimento a pessoas que estão de passagem pela cidade para os mais diversos motivos: busca de emprego, de familiares e os que encontram em situação de vulnerabilidade social, encaminhados pelas instituições públicas do município. Ao longo destes anos, principalmente, serve como casa de apoio a acompanhantes de familiares internados no hospital local.

[Grupo RBJ de Comunicação] IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições — O IPAC está localizado na rua Coronel José Osório, no centro da cidade.
O IPAC está localizado na rua Coronel José Osório, no centro da cidade.
[Grupo RBJ de Comunicação] IPAC já acolheu 5 mil pessoas e serviu 16,5 mil refeições

O IPAC oferece, com alta qualidade e diversidade nutricional, três refeições diárias, espaços salubres, diversos, seguros e confortáveis. Durante o tempo de funcionamento, foram realizados 5.400 acolhimentos, servidas 16.500 refeições, e 27 mil pernoites. “Pode-se afirmar que em todos estes atendimentos, a saúde e o bem estar sempre estiveram na ponta das preocupações da instituição, que tem como objetivo permitir aos acolhidos a dignidade e oportunidade de se reestruturarem física, social e emocionalmente”, destacam a  coordenação e direção.

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No inverno a entidade tem aumento no fluxo em 50%, principalmente, de pessoas que vem de regiões litorâneas que, findado o verão também e as vagas de trabalho temporário, busca de novas oportunidades de emprego ou retornam às regiões de origem. Por sua localização, o município fica na rota para outros países,  para onde muitos retornam. Outra alta incidência é com início da colheita da maçã e batata que atrai trabalhadores volantes de várias regiões, assim como a indústria madeireira. Como não possuem meios de se manter até conseguirem as vagas, procuram a Casa de Passagem.

Somente neste ano os relatórios de triagem registram, por exemplo, acolhidos oriundos de Teófilo Otoni(MG), Guadalupe(PI), Mairinque(SP),Vitória(BA), Ibitinga(MG), Caetité(BA), Paiçandu(PR), São Paulo(SP), Corumbá(MS), Euclides da Cunha(SP), Londrina, Ivoti(RS), Terra Boa(PR), Morros(MA), Maringá(PR), Lages(SC), Curitiba(PR), Nonoai(RS),São Roque(SP), Santa Maria(RS), Porto Alegre(RS) e Bebedouro(SP). Do exterior há vários do Paraguai, da Argentina, de Terra Del Fuego, Las Heros Mendoza, Bahia Blanca, Buenos Aires;  Dourados(MS), Ouro Fino(MG), Jussara(BA). “O maior número de acolhidos são de Palmas e de municípios próximos das regiões Oeste, Sudoeste e Sul do Paraná e do Oeste de Santa Catarina. Mas temos pessoas das mais longínquas cidades e regiões do Brasil e de fora do país que chegam diariamente no IPAC”, conta Coordenadora, Naiara Boz Lipczinski.

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Explica que como o município é também referência nos serviços médicos de média e alta complexidade, disponibilizando leitos de UTI através do SUS, moradores do interior do município e de variadas localidades encontram o apoio necessário no IPAC até o restabelecimento das condições de saúde de seus familiares.

Antes do acolhimento, a coordenação e atendentes realizam a triagem e a coleta de informações baseadas nos critérios de funcionamento da entidade. Na sequência são repassadas as normas e procedimentos internos. Se acatados, já recebem alimentação e direcionamento para pernoite, se for o caso.  Se for em período diurno, além da alimentação, são orientadas  como proceder para buscar empregos ou passagens rodoviárias. “São as mais diversas situações e que são analisadas caso a caso, sempre observando o bom acolhimento e o bom funcionamento”, destaca a coordenadora, que desde o início atua na entidade.

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Além do esforço para garantir a qualidade no atendimento de forma gratuita, o IPAC busca constantemente  os recursos financeiros, principalmente, para manter as despesas com salários dos funcionários, alimentação, pagamentos de água, luz, telefone, materiais de manutenção, reformas. “Nós precisamos do apoio e da generosidade da sociedade e poder público local”, disse a coordenadora. Nos sentimos  felizes em oferecer aos necessitados esse amparo e agradecemos imensamente toda a ajuda”, disse ela.

Ao antecipar agradecimentos, explicou que para doações de alimentos ou recursos financeiros, de forma temporária ou permanente, as pessoas podem procurar a entidade diariamente. “ Ficamos felizes quando as pessoas nos visitam e conhecem nossa estrutura e os serviços que disponibilizamos. Recebemos diariamente das mais diversas regiões do país mensagens de agradecimento do apoio que o povo palmense oferece, através do IPAC, aos urgentemente necessitados”, contou.

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