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Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Investimento da WEG e Copel em Palmas aguarda licença ambiental

Geral

por Guilherme Zimermann

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O parque eólico de Palmas, sul do Paraná, começará a ser ampliado já no próximo ano, após a liberação ambiental para a instalação de dois aerogeradores, numa parceria entre a Copel e a WEG. A informação é do responsável pela área de energias renováveis da Companhia Paranaense de Energia, Dario Schultz.

Segundo ele, o projeto passa por análise do IAP – Instituto Ambiental do Paraná, para a emissão dos licenciamentos para o inicio das obras. Serão instalados dois aerogeradores na área do atual parque onde estão em funcionamento, desde 1999, cinco unidades de geração. O projeto servirá para a realização de experimentos e aferições de equipamentos que estão sendo desenvolvidos pela WEG.

Cada um dos aerogeradores irá produzir 2,1 megawatts de energia, praticamente a mesma produção das cinco torres em funcionamento, que é de 2,5 megawatts. A energia será adquirida pela própria WEG, cuja sede está localizada na cidade de Jaraguá do Sul (SC). A empresa optou pela implantação do projeto em Palmas, pela facilidade de locomoção entre as cidades, comparada à distância com outras regiões com potencial eólico, como o Rio Grande do Sul e Nordeste brasileiro. A WEG é detentora de 87% do empreendimento, enquanto a Copel participa com outros 13%.

Até 2019, a Companhia Paranaense de Energia pretende investir R$ 5 bilhões em projetos eólicos. Porém, o estado do Rio Grande do Norte é que concentra esses investimentos. Atualmente, a empresa paranaense possui cinco complexos e 32 centrais eólicas instaladas em seis municípios do RN.

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Sobre novos empreendimentos eólicos no Paraná, Schultz informou que existem projetos em estudo, porém, pelas características naturais, os investimentos nessa área energética são mais rentáveis no Nordeste brasileiro. Dependendo do tamanho, o lucro pode ser até 20% maior com a energia produzida no Rio Grande do Norte do que a produzida no Paraná, por exemplo. No entanto, a Copel não descarta a possibilidade da execução de projetos no Sul do Brasil futuramente.

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