Iniciada articulação para o plano de desenvolvimento Palmas 2030
EconomiaGeral
por redação
Nessa semana foi dado o primeiro passo para a estruturação de um Plano de Desenvolvimento para o município de Palmas, sul do Paraná. A iniciativa do Movimento Palmas Desenvolvida visa o crescimento e desenvolvimento sustentável do município para os próximos 15 anos. Para a elaboração do Palmas 2030, o Movimento contará com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
Na primeira reunião, o Gerente de Fomento e Desenvolvimento da FIEP, Marcelo Percicotti, ouviu as demandas dos representantes das entidades ligadas ao Movimento. E durante o debate sobre a proposta de trabalho salientou que pretende desenvolver uma dinâmica de planejamento e de informações estratégicas para estruturar um bom plano de ação que permitam sinergias, otimização de esforços e maximização dos resultados, aproveitando a organização já existente. “Aqui já está sendo feito um trabalho muito interessante de mobilização das lideranças políticas, sociais, empresariais”, classificou.
Inicialmente recomendou que sejam formados grupos de trabalho que irão detalhar planos de ação específicos e iniciar o trabalho. “Em alguns meses estará tudo estruturado para que se coloque a mão na massa de uma forma que se atinja os objetivos”, frisou Percicotti.
O próximo encontro geral para o Plano Palmas 2013 ficou marcado o dia 11 de agosto, sendo que em datas anteriores estarão sendo realizadas atividades pontuais por uma comissão encarregada de oferecer subsídios para estruturar o planejamento geral.
VALORIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DA VOCAÇÃO MADEIREIRA
Ao ser formulado o Palmas 2030, não se pode deixar de valorizar a potencialidade madeireira do município. “Uma região não deve prescindir daquela que é a sua vocação”, destacou o Gerente de Fomento. Avaliou que toda a base econômica e parte da social do município está estruturada neste segmento.
Ressaltou, entretanto, que um levantamento realizado para o Plano de Desenvolvimento Regional Integrado (PDRI) identificou que a cadeia propulsiva da madeira em Palmas apresenta alguns elos faltantes e outros frágeis que precisam ser implementados e fortalecidos. Orientou que isso deve ocorrer com um esforço para atração de investimentos e fortalecimento de empresas locais.
Por outro aspecto, será necessário a agregar valor à atividade, inaugurar novos serviços e qualificação profissional para o setor, para que não haja fuga de riquezas e sim a multiplicação dos resultados localmente produzidos. “Através disso se pode maximizar o aproveitamento da vocação existente e impulsionar o desenvolvimento do município”, avaliou. Projetou que a partir do processo da consolidação da potencialidade madeireira podem ser identificadas outras atividades que hoje não são representativas na região, mas que igualmente podem se amparar nas competências, habilidades e recursos existentes.