IAT libera a colheita e venda do pinhão, mas reforça condição de maturação
Apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados
GeralMeio Ambiente
por Gil Veigas
A época de colher e comer pinhão chegou. Um dos alimentos mais tradicionais da região Sul do País, símbolo do Paraná, está liberado para colheita, venda, transporte e armazenamento a partir deste sábado (1), em todo o Estado. O Instituto Água e Terra (IAT), porém, reforça que apenas pinhões que tenham alcançado o completo processo de maturação poderão ser comercializados.
A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
As normas e instruções de comercialização do pinhão são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.
A cadeia produtiva do pinhão movimentou R$ 17,5 milhões em 2021, de acordo com o Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).