Fila de espera e falta de medicamentos preocupa área da saúde
Geral
por Edson Zuconelli
Início de gestão é um momento de levantar informações sobre a real situação dos municípios, envolvendo departamentos e secretárias. Em Chopinzinho no sudoeste do Paraná não é diferente, os novos secretários trabalham neste mês de janeiro levantando informações para saber a forma correta de atuar neste primeiro ano de mandato.
Na área da saúde, em um primeiro levantamento feito pelo responsável da pasta, Fabiano Poppia, foi constatado uma grande fila de espera principalmente para a realização de exames. Outro ponto que preocupa neste início de ano é a falta de medicamentos da Atenção Básica.
Quem for até as Farmácias dos Postos de Saúde do município pode não encontrar todos os medicamentos que necessita. Esta realidade aconteceu devido a problemas de licitação, que segundo Poppia vem sendo resolvida em conjunto com a administração municipal.
“No momento o que chamou bastante a atenção foi uma grande fila de espera de alguns exames, já estamos indo em buscas valores para tentar amenizar esta situação. Outra situação que chamou muito a atenção agora no início foi a falta de medicamentos na Atenção Básica. Na questão de licitação, não tem como adquirir estes medicamentos, o processo licitatório está sendo aberto mas creio que vai demorar mais uns 30 dias para podermos resolver toda essa situação”, salientou Poppia.
Segundo o prefeito, Álvaro Scolaro, a falta de medicamentos ainda não era de conhecimento da administração. Scolaro assumiu a prefeitura com dinheiro no caixa, mas para ele isso não é suficiente para colocar em dia a questão dos estoques.
“O Secretário Fabiano fez um levantamento da situação de medicamentos da farmácia municipal, e verificou uma situação que nós não tínhamos conhecimento com relação à falta de medicamentos na Atenção Básica do município. Nós recebemos a gestão a poucos dias, recebemos com recursos financeiros em caixa, mas isso não é suficiente para colocar em dia os estoques por que tem todo um tramite burocrático de licitação para viabilizar a compra dos medicamentos que estão faltando”, disse Álvaro Scolaro.