Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Ex-prefeito de Coronel Vivida faz denúncia sobre irregularidade na aquisição de terreno

CORONEL VIVIDA

Geral

por redação

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Durante evento realizado na noite desta quinta-feira (03) o ex-prefeito de Coronel Vivida, Fernando Gugik, expôs para lideranças municipais e menbros do PMDB, algumas denúncias contra o ex-procurador do município, Egídio Munaretto. Segundo Gugik, o mesmo teria recebido 10% do pagamento de uma parcela do terreno desapropriado pela prefeitura em 1984.

 

 

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A reunião aconteceu na ASSOCELVI (Associação dos Servidores Públicos de Coronel Vivida) e reuniu o atual prefeito do município Franck Schiavini, o presidente da Câmara de Vereadores Volmir Lasta e demais integrantes do legislativo, o Deputado Estadual Nereu Moura e todo do grupo do PMDB municipal.

 

Segundo Gugik, “o que aconteceu em Coronel Vivida é uma lástima para toda a história política. Quando assumi a prefeitura em 2009, herdei um acordo feito na antiga administração, em relação a uma questão jurídica de indenização de um terreno”. O ex-prefeito relata que a idenização de desapropriação foi realizado em 1984, no local a prefeitura construiu uma escola. “Depois de 25 anos, entrei na prefeitura e esse acordo tinha sido feito para que fosse ressarcido os interesados em receber a indenização, que na época era a família Stédile aqui do município. Seria quatro parcelas fixas no montante de R$ 192.157,90 e veja a aberração, a quinta parcela sem valor fixo, a qual seria discutida depois”.

 

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Após o pagamento das quatro parcelas, a prefeitura deveria desembolsar mais R$ 1.687.584,00 com acréssimo de juros e correção monetária. Quando deixou o cargo em 2012, Fernando Gugik começou a investigar o caso. Na denúncia de 50 páginas que foi entregue ao prefeito, presidente da Câmara e destinado ao Ministério Público ele encontrou desvio de recursos, “eu comprovei a destinação de 10%. Um cheque que foi feito pela prefeitura para pagar a família Stédile, foi parar na conta do advogado Egídio Munareto em 2007. Dez por cento da ação parar na conta do advogado que deveria estar fazendo a defesa dos interesses do erário público da cidade”.

 

 

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O acusado Egídio Munaretto está viajando, mas seu filho que também é advogado, Eduardo Munaretto, disse que as denúncias não tem fundamento, “eu tenho a declarar em nome da família e do meu pai que é advogado há 48 anos no município e região, que essas declarações do ex-prefeito são totalmente infundadas. Então não existe uma base jurídica para essas afirmações e com certeza vamos tomar as medidas judiciárias cabíveis, bem como fazer um pedido de desagravo junto a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”.

 

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Para Munaretto o ex-prefeito quer apenas se aparecer com essas acusações, “sujeito que gosta de aparecer, está querendo aparecer para sociedade ou até mesmo dentro do partido político dele o PMDB, e por isso está fazendo essas declarações infundadas”.

 

 

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Os vereadores devem na próxima semana analisar as denúncias e posteriomente criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Até o fechamento da matéria não conseguimos contato com integrantes da família Stédile para manisfestar o seu posicionamento perante o caso.

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