Economia de Palmas cresce mais de 7% em um ano, somando quase R$ 1,2 bilhão
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Com crescimento de 7,3%, a economia do município de Palmas atingiu R$ 1,184 bilhão, de acordo com levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta quarta-feira (16).
Os dados referem-se ao ano de 2018, quando o PIB (Produto Interno Bruto) do município atingiu a sua maior cifra, sendo considerado a 59ª maior economia do Paraná. Em 2017, o PIB palmense somou R$ 1,103 bilhão. Em comparação à economia nacional, Palmas cresceu quase sete vezes mais. Entre 2017 e 2018, o PIB do Brasil apresentou aumento de 1,1%.
Responsável por 41% de toda a produção do município, o setor de serviços somou R$ 490 milhões no PIB, valor 7,4% maior que o registrado em 2017. A indústria contabilizou R$ 247,9 milhões – crescimento de 6,2% em relação ao ano anterior. O setor da administração pública aumentou em 1,5% a sua participação no PIB municipal, enquanto que os impostos líquidos de subsídios totalizaram R$ 119,3 milhões. A agropecuária foi o segmento com o maior crescimento – 17,5% entre 2017 e 2018.
Produto Interno Bruto (PIB) – Palmas/PR – 2017 e 2018 | ||
Setor | 2017 (em milhões) | 2018 (em milhões) |
Agropecuária | R$ 104,711 | R$ 122,999 |
Indústria | R$ 233,449 | R$ 247,939 |
Comércio e Serviços | R$ 456,303 | R$ 490,088 |
Administração Pública | R$ 200,729 | R$ 203,752 |
Impostos | R$ 108,655 | R$ 119,314 |
Total | R$ 1.103,850 | R$ 1.184,093 |
Para o cálculo do PIB, o IBGE levanta o Valor Adicionado Bruto (VAB), obtido através do Valor Bruto da Produção (VBP), descontados os valores dos insumos utilizados para a confecção de determinado produto ou execução de serviços. Conforme o IBGE, o VAB é sempre calculado a preços básicos, excluindo qualquer imposto e qualquer custo de transporte faturado separadamente.
O Instituto apresenta, a preços correntes, os VABs dos três grandes setores de atividade econômica – Agropecuária, Indústria e Serviços. A área da administração, saúde e educação públicas e seguridade social, que se enquadram no setor de serviços, são destacadas separadamente, devido à relevância deste segmento na economia municipal, segundo o IBGE. O estudo levanta ainda os impostos sobre consumo, que incidem sobre os bens e serviços e que também compõem o PIB.