Diretor da Enerbios destaca aprovação governamental do Complexo Eólico Palmas II
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O Presidente da Enerbios, Ivo Pugnaloni, comemorou a aprovação pela Assembleia do Paraná e sanção pelo Governador do Estado, do projeto do Complexo Eólico Palmas II. O projeto iniciado em 2009, tem na sociedade as empresas Cia Ambiental, com a alemã INNOVENT e com a Ventos Sul Energia, empresa sediada em Abelardo Luz, Oeste de Santa Catarina. Os investimentos deverão superar R$ 1,8 bilhão.
Conforme Pugnaloni, após vinte anos o Paraná voltará a construir unidades de geração de energia eólica, como em todo o mundo. O novo complexo terá uma capacidade de geração oitenta vezes maior do que a pioneira Usina Eólica de Palmas, inaugurada em 1999 pela COPEL. Projetou o inicio das operações comerciais para janeiro de 2021.
Informou que agora inicia o processo de negociações com fornecedores de aerogeradores, torres, serviços de terraplenagem, fundação e obras civis. Ao todo o empreendimento terá oito parques eólicos – Campo Alegre, Pederneiras, Santa Cruz, Santa Maria, São Francisco, Taipinha, Tradição e Tradição Piloto.
A altura das torres passará de 47 metros para 140 metros, para alcançar ventos de velocidades quase duas vezes maiores. “A jazida de vento de Palmas é sem dúvida aquela situada mais próxima aos grandes centros consumidores de São Paulo, Rio e Minas” explicou o engenheiro. Além da altura, a potência de cada um dos geradores cresceu quase 10 vezes em 20 anos e passou de 500 kW para 4.500 kW.
Apontou que a distância do centro gerador até a subestação de Palmas é outro fator positivo para empreendimento em termos de viabilidade econômica pois, conforme regulação nacional deixará de existir subsídios aos custos da transmissão. O chamado “pedágio”, representado pelas perdas elétricas, passar a ser pagos pelos próprios geradores e não mais pelos consumidores, previsto para já no próximo ano segundo Projeto de Lei.
Aqui você pode acessar um vídeo sobre o Complexo Eólico Palmas II e aqui você conhecerá o Projeto sobre como a mudança na cobrança dos “pedágios” na transmissão da energia do Nordeste para o Sudeste, que vai aumentar a viabilidade da jazida de ventos nos Campos de Palmas ( Palmas(PR) e Água Doce(SC).