Diocese realiza diversas atividades durante a 38ª Semana do Migrante

Aconteceu de 18 a 25 de junho de 2023, na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, a realização da 38ª Semana do Migrante, com a tema em consonância com a Campanha da Fraternidade: “Migração e Soberania Alimentar” e lema: “Pátria é a Terra que lhe dá o pão”, frase de São João Batista Scalabrini, padroeiro dos migrantes.

As ações em prol dos migrantes e refugiados é uma das propostas pastorais vigente no Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Por isso, a Pastoral do Migrante encontra-se em fase de implantação, sobretudo, nas cidades do Sudoeste do Paraná, onde se encontram migrantes.

Nos Decanatos de Realeza, de Francisco Beltrão, de São João e de Pato Branco a Pastoral do Migrante encontra-se em fase de consolidação. O que possibilitou a realização de diversas atividades dentro do contexto nacional da Semana do Migrante.

As atividades foram realizadas na Paróquia Santa Isabel da Hungria, de Santa Izabel do Oeste, com celebração e confraternização. “Vieram cerca de cinquenta migrantes. Tivemos um momento de partilha das experiências e anseio de um futuro melhor”, frisou Lurdes Júlia Panizzi.

Na Paróquia São Roque, de Coronel Vivida, houve Bazar, orientação de saúde e convivência. “Somos gratos pela doação de cada agente pelas atividades realizadas em especial nesta semana do Migrante.  Foi lindo ver esse grupo cheio de imagens e relatos”, destacou Rosane Pereira.

Segundo a agente de Pastoral, Gracieli dos Santos, em Francisco Beltrão foram realizados momentos especiais com os migrantes. “Para comemorar a Semana do Migrante em nossa cidade tivemos uma celebração e também os migrantes foram recepcionados no Centro Comunitário da Paróquia Nossa Senhora da Salette, do bairro Pinheirinho. Conversamos sobre a adaptação deles na cidade e as perspectivas quanto as aulas de língua portuguesa. Oferecemos uma delicioso almoço e doces para as crianças”.

De acordo com o casal da coordenação Diocesana da Pastoral do Migrante, Rosane e Igor Pereira, no Sudoeste estão presentes venezuelanos, haitianos, angolanos, argentinos, paraguaios e também mulçumanos. “Todas as etnias e diferentes credos são bem acolhidos pela Pastoral. Não perguntamos sobre a religião, mas acolhemos a pessoa humana que está chegando na região. E o Papa Francisco nos ajuda com os verbos: acolher, proteger, promover e integrar. Também só temos que agradecer a dedicação e empenho dos membros da Pastoral em nível diocesano, que se envolveram com alegria em tantas atividades”.

Por Pe. Judinei Vanzeto, SAC