Consumidor deve ficar atento caso constate preço abusivo
EconomiaGeral
por Francione Pruch
Com a greve dos caminhoneiros alcançado mais municípios a cada dia que passa, a escassez de alguns produtos são identificados. Os primeiros a sentirem o impacto são os combustíveis. No terceiro dia de greve, a maioria das cidades no sudoeste, já não era possível encontrar Diesel, Etanol e principalmente Gasolina. Infelizmente nesses momentos alguns empresários se aproveitam da boa ação do outro lado e elevam os preços a patamares que pesam no bolso do consumidor.
Em Francisco Beltrão e nas demais cidades existe o Procon (Programa de Proteção ao Consumidor), o qual busca defender e evitar abusos praticados por empresas aos clientes.
Segundo a Chefe da unidade beltronense, Helena do Couto, “precisamos que os consumidores nos repassem quais são os postos, qual era o preço anterior e o preço atual para que a gente possa abrir uma investigação preliminar e pedir para o posto o porquê deste aumento”.
Na última greve da categoria, em 2015, a região sudoeste sofreu com o mesmo problema, muitas pessoas procurando abastecer e, em alguns postos o valor subiu mais de 50%. Dessa vez não foi diferente. Ouvintes ligaram para a Rádio Onda Sul FM relatando o problema em Francisco Beltrão. Segundo relatos, a gasolina chegou ao patamar de R$ 4,90 o litro.
Para formalizar uma denúncia no Procon, o consumidor deve estar munido de algumas provas, as quais vão colaborar para a investigação e posteriormente punição da empresa. “Importante passar o nome do posto, valor, comprovante fiscal”, destaca Helena, ao afirmar também, “o processo não fica em nome do consumidor, fica em nome do Procon”.
A medida é aplicada a outros produtos caso o consumidor constate preço abusivo. Foto ou vídeos colaboram para comprovar a ação.