Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Clero Diocesano e Religioso em Retiro Espiritual sobre o Ano da Misericórdia

Religião

por redação

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[Grupo RBJ de Comunicação] Clero Diocesano e Religioso em Retiro Espiritual sobre o Ano da Misericórdia — 3
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Iniciou na segunda-feira, às 18h, com celebração da santa Missa, tendo continuidade até o dia 28, sexta-feira, às 12h, na Casa de Formação Divino Mestre, em Francisco Beltrão, o Retiro do Clero da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, com a participação dos padres diocesanos, religiosos e diáconos permanentes. Também se faz presente o Bispo Dom Edgar Xavier Ertl. O pregador é Dom Vitório Pavanello – Arcebispo Emérito de Campo Grande/MS.

Dom Edgar Xavier Ertl, Bispo Diocesano, justifica a importância do Retiro: “O nosso propósito é que todos os sacerdotes e diáconos participem do Retiro do Clero. Estamos no Ano da Misericórdia e Dom Vitório nos orientará nesta dinâmica e proposta do Papa Francisco”.

Na abertura do Retiro Espiritual, Dom Vitório disse que é uma alegria estar aqui: “Estou aqui para servir, o Espírito Santo pede que eu seja mais um entre vocês. Retiro é se colocar diante de Deus, é a experiência de vida a partir da experiência de Cristo. Retiro é tempo de saída de nós mesmos”.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Clero Diocesano e Religioso em Retiro Espiritual sobre o Ano da Misericórdia — 7
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Justificando a importância do retiro: Segue uma reflexão do teólogo Antônio Pagola: “Jesus nunca esqueceu sua experiência do Jordão. No meio de sua intensa atividade de profeta itinerante cuidou sempre de sua comunicação com Deus no silêncio e na solidão. As fontes cristãs conservaram a lembrança de um costume que causou profunda impressão. Jesus costumava retirar-se para orar. Não se contentava em rezar nos tempos prescritos para todo judeu piedoso, mas procurava pessoalmente o encontro íntimo e silencioso com seu Pai. Esta experiência, repetida e sempre nova, não é uma obrigação acrescentada a seu trabalho diário. É o encontro pelo qual suspira seu coração de Filho, a fonte da qual necessita beber para sustentar seu ser. Jesus nasceu num povo que sabia rezar. Em Israel não se vivia a crise religiosa que se observa em outros povos do Império. Não se ouviam zombarias em relação aos que dirigiam suas preces a Deus; ninguém fazia paródia da oração […]. Jesus não se contenta em cumprir rotineiramente a prática geral. Às vezes levanta-se bem de madrugada e vai a um lugar solitário para rezar já antes do amanhecer; outras vezes, ao terminar o dia, despede-se de todos e prolonga a oração do entardecer durante grande parte de noite. Esta oração de Jesus não consiste em pronunciar verbalmente as preces prescritas. É uma oração sem palavras, de caráter antes contemplativo, onde o essencial é o encontro íntimo com Deus” (Jesus, aproximação histórica. pp. 374-375;377).

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