Classes econômicas mais baixas representam metade do consumo em Palmas
Economia
Os gastos com habitação, que englobam gastos com aluguel, energia, serviços domésticos, manutenções, entre outras despesas, deverão custar mais de R$ 247,6 milhões aos palmenses neste ano. Essa é a categoria que abrangerá o maior volume de gastos no município de Palmas, segundo o Índice de Potencial de Consumo, levantado pela empresa IPC Marketing.
+ Palmenses devem movimentar mais de R$ 1 bilhão no consumo de bens e serviços
Ao todo, o potencial de consumo da população palmense deverá ultrapassar R$ 1 bilhão neste ano, sendo a primeira vez que o município chega à casa do bilhão. O valor é quase 11% maior que o previsto em 2019.
As despesas com alimentação ficarão próximas de R$ 130 milhões. Com bebidas, de todos os gêneros, os gastos deverão chegar a R$ 12,8 milhões. As contas com veículos totalizarão R$ 142,2 milhões.
O estudo do IPC aponta uma categoria de “outras despesas”, que abrange desde gastos com cabeleireiros, tinturarias, práticas religiosas, serviços de cartórios, imposto de renda, contribuições trabalhistas, entre outras, que totalizarão R$ 195,4 milhões.
O estudo apresenta ainda o potencial de consumo, de acordo com as classes econômicas da população. A chamada classe B, cujos rendimentos variam de R$ 5,6 mil a R$ 11,2 mil, deverá consumir o equivalente a R$ 393,4 milhões em Palmas. Porém, as classes mais baixas – C, D e E – e que têm rendas de R$ 720,00 a R$ 3 mil, movimentarão R$ 505,6 milhões, quase 50% de todo o potencial de consumo da população palmense neste ano.