Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
08 de maio de 2024
Rádios

Campanha contra a aftosa foi tema de reunião entre setor pecuário de Palmas

Agricultura

por Guilherme Zimermann

DSC_0001
Publicidade
[Grupo RBJ de Comunicação] Campanha contra a aftosa foi tema de reunião entre setor pecuário de Palmas

Criadores, veterinários e outros profissionais do setor agropecuário estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (10), no Sindicato Rural de Palmas, Sul do Paraná, para acompanhar orientações e sanar dúvidas com relação à campanha de vacinação contra a febre aftosa, que inicia no dia 01º de maio. O encontro foi promovido pela unidade da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária).

Nesta etapa de vacinação, todos os animais de 0 a 24 meses devem ser imunizados. O alerta aos criadores é para o respeito aos prazos, uma vez que a campanha será de 01º a 31 de maio, período em que deve ser feita a aquisição, a aplicação da vacina e a comprovação junto a Adapar.

O principal questionamento do setor produtivo é se esta será a última  campanha de vacinação no Paraná. “Hoje, segundo o Ministério da Agricultura, o Paraná é o único estado dentro das normas técnicas para a suspensão da vacina, dependendo apenas da contratação de novos fiscais e finalizar a construção de alguns postos de fiscalização”, aponta Bruna Amates, médica veterinária e fiscal da Adapar.

Conforme ela, no próximo dia 22 será realizado em Pato Branco, um fórum regional para debater com entidades do setor agropecuário as ações necessárias para solicitação e reconhecimento do Paraná como Área Livre de Febre Aftosa, sem Vacinação.

Publicidade
Publicidade

Para o presidente do Núcleo Força Cara Branca, Ademir Hoinaski Filho, esse reconhecimento é primordial para o crescimento da bovinocultura paranaense, sobretudo no comércio internacional, permitindo que o estado explore novos mercados exportadores.

Porém, pontua Hoinaski algumas dúvidas dos produtores, como questões referentes ao fechamento das fronteiras para a entrada de animais de outros estados e a rastreabilidade dos animais. “Acredito que seguiremos o modelo de Santa Catarina (estado reconhecido internacionalmente como área livre), parando com a vacina, fechando as fronteiras e colocar o rastreamento”, avalia.

Sobre esses questionamentos, a Adapar ainda não apresentou posicionamento. Esses pontos deverão ser abordados durante o fórum regional, informou a unidade local da agência.

Publicidade