Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Bênção é proximidade de Deus e não “Fim da Moral Católica ou do Liberou Geral”

Bênção aos casais formados por pessoas do mesmo sexo deve ser entendida com Tolerância, Sabedoria e Inteligência

Religião

por Ivan Cezar Fochzato

Dom
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Uma das grandes questões geradoras de debates e embates por vários segmentos, é Declaração Fiducia supplicans, – aprovada pelo Papa Francisco, em que é possível abençoar casais formados por pessoas do mesmo sexo. O tema, a partir das visões particulares, gerou múltiplas concepções e interpretações duvidosas e equivocadas em torno do seu real propósito.

Em sua publicação semanal, A Voz do Pastor, o Bispo de Palmas – Francisco Beltrão, Dom Edgar Xavier Ertl, retoma a reflexão e o exercício do magistério sobre o documento a partir dos conceitos da Misericórdia, Tolerância, Sabedoria e Inteligência. “Soberba e orgulho não nos permitem reconhecer-nos necessitados de salvação, aliás, impedem-nos de ver o rosto misericordioso de Deus e de agir com misericórdia”, destaca em sua reflexão.

[Grupo RBJ de Comunicação] Bênção é proximidade de Deus e não “Fim da Moral Católica ou do Liberou Geral” — Toda a humanidade é digna de receber bênçãos! Ela não um privilégio de um pequeno e seleto grupo de indivíduos"
Toda a humanidade é digna de receber bênçãos! Ela não um privilégio de um pequeno e seleto grupo de indivíduos"

 

“A todos os que estão questionando a Declaração, discordando, criticando e, às vezes, se sentem ameaçados pelo “fim da moral católica”, pelo “fim do mundo” e pela “condenação eterna”, e também para os que aplaudem o que o documento não aprovou e acham que o Papa Francisco “liberou geral”, é fundamental ler o Documento e não se pautar pelas manifestações do campo midiático, adverte Dom Edgar

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Explica que o texto deixa claro que a Igreja não tem poder de conceder bênçãos a uniões entre pessoas do mesmo sexo. “Não estamos falando do sacramento do matrimônio, mas de bênçãos”, enfatiza o Bispo. Acrescenta que o matrimônio é um sacramento que os cônjuges se doam reciprocamente e que é selado pela bênção da Igreja. Entretanto, a bênção pode ser dada a casais que não têm a possibilidade de celebrar um casamento na igreja por causa de um divórcio, por exemplo, e a casais do mesmo sexo e outras situações irregulares.

Dom Edgar cita palavras do próprio Papa Francisco: “Essas bênçãos, fora de qualquer contexto e forma litúrgica, não exigem perfeição moral para serem recebidas; quando um casal se aproxima espontaneamente para pedi-la, não se abençoa a união, mas simplesmente as pessoas que juntas a solicitaram.

 

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