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Grupo RBJ de Comunicação,
30 de abril de 2024
Rádios

Palmas fecha safra com colheita 12,8 mil toneladas de maçãs

A produção na Capital da Maçã do PR, alcançou 44% do volume do Estado.

Agricultura

por Ivan Cezar Fochzato

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Os produtores colheram 12,8 mil toneladas de maçãs em Palmas, na safra 2020/2021, recentemente encerrada, confirmando projeção inicial de produção nos 380 hectares. O volume representa 44% da produção estadual, que fechou em 29,1 mil toneladas. Os levantamentos constam das planilhas do Departamento de Economia Rural(DERAL) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná.

Conforme o Presidente da Cooperativa dos Produtores dos Campos de Palmas e Diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã(ABPM), Ivanir Dalanhol, a participação de Palmas no cenário estadual aumentou aproximadamente 10% este ano, em razão de queda nas variedades precoces em outros municípios produtores, afetados por geadas tardias no ano passado. “Palmas, capital estadual da maçã, normalmente participa com 35% da produção estadual”, disse ele.

[Grupo RBJ de Comunicação] Palmas fecha safra com colheita 12,8 mil toneladas de maçãs

Em nível nacional, a produção fechou em 1 milhão, 265 mil toneladas. Explicou que nesta safra, os produtores enfrentaram situações adversas, como queda na produtividade pela geada tardia na fase de desenvolvimentos das variedades precoces e, posteriormente, impactos da pandemia que diminuiu o consumo. Com a suspensão das aulas presenciais, a produção não foi absorvido a merenda escolar. Também ocorreu fechamento de centros de comercialização, redução do poder aquisitivo da população e unidades de processamento e cozinhas industriais sem atividades. “Com o excesso de oferta, os preços chegaram a patamares de prejuízos, principalmente aos produtores que tiveram baixa produtividade em suas lavouras”, explicou.

Explicou que a atividade pós-colheita se concentra nas operações de limpeza dos pomares para retirada  dos galhos rompidos e lascados e  das frutas caídas para controle fitossanitário.

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Com a queda das folhas, são executados os serviços de poda para eliminar galhos velhos e provocar novas brotações, que darão origem a ramos que frutificarão nos próximos anos. Já no mês de setembro são feitos os  tratos culturais, visando o novo ciclo da brotação e florada.

Conforme  ele, os produtores estão novamente preocupados com as condições climáticas, pois projeções meteorológicas apontam novamente para a possibilidade geadas tardias, no mês de setembro, que são  altamente prejudiciais às  variedades precoces que já estarão adiantada fase de desenvolvimento. “ Dependendo do grau de severidade do frio nesta época, há perdas totais nos pomares”, disse ele.

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