Deputado Requião Filho crítica aprovação de gratificação concedida a juízes e promotores
Política
por Francione Pruch
No começo de abril, dia 02, foi a provado pela Assembleia Legislativa do Paraná, dois projetos que concede gratificação por acúmulo de funções a juízes e promotores do estado. O deputado estadual Requião Filho (MDB) criticou as medidas aprovadas, durante entrevista à Rádio Onda Sul FM, na manhã de segunda-feira (09).
“No meu entender essa gratificação é ilegal e inconstitucional. Mas agora tem uma lei permitindo, então ela contínua apenas imoral”, diz Requião Filho.
O parlamentar junto com outros sete votaram contra o projeto de lei, o qual recebeu 39 votos pela aprovação, sendo quatro votos de deputados do sudoeste, Guto Silva (PSD); Nelson Luersen (PDT); Paulo Litro (PSDB) e Wilmar Reichembach (PSC).
Os juízes que acumulam funções administrativas, jurisdição ou de acervo processual terão rendimentos de um terço a mais do salário. A gratificação não será aplicada, caso o salário ultrapasse o teto constitucional de R$ 33.763.
Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, em 2018, o impacto será R$ 1,504 milhão. Já no Ministério Público, as gratificações chegarão a R$ 6,7 milhões por ano.
Troca no Governo
Na sexta-feira (06) Beto Richa deixou o governo do Paraná, para disputar uma das duas vagas ao senado, durante o pleito eleitoral de outubro. Cida Borghetti assume o cargo até dezembro, quando encerra o mandato.
“Interpreto isso como a primeira promessa comprida do Beto Richa. Agora o melhor pode vir para o estado. Espero que a Cida consiga se desvencilhar dos erros do antecessor e faça um bom governo”. Salienta o deputado Requião Filho.
Eleições
Questionado se pretende continuar na disputa eleitoral, na busca do segundo mandato como deputado estadual, Requião Filho afirmou, “se o partido permitir e minha esposa deixar, sim pretendo continuar na assembleia, fazendo o trabalho de fiscalização, promover o bem-estar e o interesse público”.
Para o Governo do Paraná, existe uma movimentação e expectativa que Roberto Requião dispute a vaga pela sexta vez, através do MDB (antigo PMDB). Atualmente está no senado, quando o mandato encerra no fim do ano.