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Grupo RBJ de Comunicação,
30 de abril de 2024
Rádios

Vereador se manifesta sobre decisão que o condenou a perda do mandato

GeralPolítica

por redação

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O vereador e vice-presidente do legislativo Palmense, Adilson Luís Piran (PMDB) foi notificado no início da semana da sentença da juíza da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Palmas, sul do Paraná. No despacho a magistrada condena o vereador à perda de mandato por de Ato Improbidade Administrativa durante o exercício da presidência do Poder Legislativo, entre janeiro e abril de 2014. Piran ingressou com recurso no Tribunal de Justiça do Paraná e até a decisão em instância superior permanecerá exercendo suas funções no legislativo normalmente.

Em entrevista ao RBJ, Piran disse ter tido o mandado cassado por um ato que não cometeu. Os cargos de assessor jurídico, assessor de impressa, contador e tesoureiro e suas respectivas nomeações segundo o vereador foram criados em 2013, quando o presidente era o vereador Wilmo Rodrigues Correia da Silva (PMDB).

Falou que só deu continuidade as nomeações, até ter conhecimento que o Ministério Público havia notificado em 2013 a presidência da casa que as nomeações eram irregulares e, que não poderia naquele momento dispensar os funcionários nomeados nos cargos citados porque os trabalhos precisavam prosseguir.

Para Piran tudo não passou de armação do ex-presidente, pois quando assumiu a Presidência em 2014 dispensou os cargos de confiança do mesmo. Durante a entrevista Adilson cita o vereador Wilmo em vários momentos como o principal culpado pela “baderna” política no município.

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Judiciário sentencia vereador de Palmas à perda do mandato.

Pela Ação, Adilson Piran, promoveu nomeações irregulares de servidores e não atendeu recomendação do MP.

Caso

Em 11 de abril de 2014, o Poder Judiciário determinou os afastamentos do vereador Adilson Luiz Piran da função de Presidente da Câmara de Palmas, do contador Toni Douglas Cordeiro Grassi e do Advogado da Câmara Leon José Frederico Rocha. Na ocasião, o juizo da Vara da Fazenda Pública citou que o afastamento cautelar dos denunciados se fazia necessária por entender que os três se beneficiaram da função da qual exerciam para a prática de atos ilícitos. Durante o tempo de afastamento, o vice-presidente da câmara vereador Wilmo Rodrigues Correia da Silva (PMDB) assumiu a presidência da casa de Leis, função que cumpriu até o final do ano passado.

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