Vereador de Palmas diz que não cometeu fraude e irá provar sua inocência
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Acusado de fraude e dispensa irregular de licitação em 2013, quando presidente do Poder Legislativo de Palmas, sul do Paraná, o vereador, Wilmo Rodrigues Correia da Silva(PMDB) disse que está tranquilo sobre a investigação e denúncia pelo Ministério Público. O Poder Judiciário da Comarca acatou a denúncia e estabeleceu prazo de 15 dias para defesa, a contar a partir do fim do recesso forense no mês de janeiro.
Durante programa na Rádio Club AM, o vereador salientou que seu advogado já está tomando todas as providências para apresentação de defesa dentro do prazo estipulado pelo juizado da Vara da Fazenda Pública. “Eu estou tranquilo, porque eu não fiz nada de errado. Tenho certeza que vou provar minha inocência.”, salientou Correia da Silva.
Na última semana, a 2ª promotoria ingressou com Ação Civil Pública contra o presidente do Poder Legislativo, empresários e empresas por ato de improbidade administrativa e dispensa irregular de licitação para a compra de armários e prateleiras para a Câmara em dezembro de 2013. Na ação, o MP/PR argumenta que durante as investigações ficou constatado que oficialmente os produtos foram adquiridos de uma empresa de transporte rodoviários e entregues por outra do ramo de fabricação e vendas de móveis, que é de propriedade do próprio vereador citado na ação. O valor total do negócio foi de R$ 7,8 mil.
Com base na denúncia, a promotoria requereu o afastamento cautelar do vereador da função de presidente da Câmara Municipal de Palmas e a decretação de medida cautelar de sequestro e de indisponibilidade de bens e valores relativos à compra dos móveis. Além do ressarcimento, pediu que o Poder Judiciário suspenda os direitos políticos por período de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Durante o programa de rádio, o vereador criticou aos que repercutiram a informação de que este já estava cassado e seria preso e salientou que o erro pode ter ocorrido por ter confiado em algumas pessoas. “Ninguém é perfeito e a gente não pode permanecer no erro”, destacou. Avaliou que o Ministério Público está cumprindo com a sua função e que sempre encaminhou todos os documentos solicitados pela promotoria.
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