Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Vereador de Palmas diz que não cometeu fraude e irá provar sua inocência

GeralPolítica

por Ivan Cezar Fochzato

Publicidade

[Grupo RBJ de Comunicação] Vereador de Palmas diz que não cometeu fraude e irá provar sua inocência — 1644293d1b58c85e98eae5745dc72f86
1644293d1b58c85e98eae5745dc72f86

Acusado de fraude e dispensa irregular de licitação em 2013, quando presidente do Poder Legislativo de Palmas, sul do Paraná, o vereador, Wilmo Rodrigues Correia da Silva(PMDB) disse que está tranquilo sobre  a investigação e denúncia pelo Ministério Público. O Poder Judiciário da Comarca acatou a denúncia  e estabeleceu prazo de 15 dias para defesa, a contar  a partir do fim do recesso forense no mês de janeiro.

Durante programa na Rádio Club AM, o vereador  salientou que seu advogado já está tomando todas as providências para  apresentação de defesa dentro do prazo estipulado pelo juizado da Vara da Fazenda Pública. “Eu estou tranquilo, porque eu não fiz nada de errado. Tenho certeza que vou provar minha inocência.”, salientou Correia da Silva.

Na última semana, a 2ª promotoria  ingressou com Ação Civil Pública contra o presidente do Poder Legislativo, empresários e empresas por ato de improbidade administrativa e dispensa irregular de licitação para a compra de  armários e prateleiras para a Câmara em dezembro de 2013. Na ação, o MP/PR argumenta que durante as investigações ficou constatado que oficialmente os produtos foram adquiridos de uma empresa de transporte rodoviários e  entregues  por outra  do ramo de fabricação e vendas de móveis, que é de propriedade do próprio vereador citado  na ação. O valor total do negócio foi de R$ 7,8 mil.

Publicidade
Publicidade

Com base na denúncia, a promotoria requereu o afastamento cautelar do vereador da função de presidente da Câmara Municipal de Palmas e a decretação de medida cautelar de sequestro e de indisponibilidade de bens e valores relativos à compra dos móveis. Além do ressarcimento, pediu que o Poder Judiciário suspenda os direitos políticos por período de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Durante o programa de rádio, o vereador criticou aos que  repercutiram a informação de  que este já estava cassado e seria preso e salientou que o erro pode ter ocorrido por ter confiado em algumas pessoas. “Ninguém é perfeito e a gente não pode permanecer no erro”, destacou.  Avaliou que o Ministério Público está cumprindo com a sua função e que sempre encaminhou todos os documentos solicitados pela promotoria.

LEIA MAIS

Promotoria de Justiça explica ações contra Executivo e Legislativo de Palmas
MP pede condenação do presidente da Câmara de Palmas

Publicidade
Publicidade

 

Publicidade