Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Valor da cesta básica de alimentos sobe na Região e em 18 capitais

Economia

por Juliana Raddi

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O preço da cesta básica de alimentos praticados no mês de abril teve alta. A Pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), registrou elevação nos três municípios onde a pesquisa é aplicada, Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos.

Segundo a Coordenadora do projeto, Professora Roselaine Navarro, essa elevação seguiu o comportamento que foi verificado no âmbito nacional pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que realiza a pesquisa em 18 capitais brasileiras.

[Grupo RBJ de Comunicação] Valor da cesta básica de alimentos sobe na Região e em 18 capitais — Professora Roselaine Navarro / Foto: Francione Pruch
Professora Roselaine Navarro / Foto: Francione Pruch

Francisco Beltrão dentro dos três municípios da região, teve a maior variação, quase 7%, com a cesta básica de alimentação no valor médio de R$ 382,00. Em Pato Branco o aumento foi de quase 5%, com valor de R$ 371,00. Em Dois Vizinhos, o aumento foi menor, de pouco mais de 2%, no valor médio de R$ 374,00.

Alguns produtos exerceram uma maior influência na alta da alimentação básica, como o tomate, cuja alta em Pato Branco e Francisco Beltrão foi superior a 40%, a banana, que em Francisco Beltrão e Dois Vizinhos, chegou a mais de 25%, e a carne vermelha de primeira, que em Francisco Beltrão teve aumento de 6,5%.

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Esses registros ocasionaram na alta,  principalmente porque a carne ocupa mais de 40% do valor gasto com alimentação básica, “a substituição desses alimentos tem sido o comportamento do consumidor, na tentativa de minimizar esse impacto do aumento de preço”, comenta Roselaine.

O valor da cesta básica apontada na pesquisa é suficiente para alimentar uma pessoa, ou seja, para uma família de tamanho médio (dois adultos e duas crianças), seria necessário multiplicar esse valor por três. “A maioria das famílias tem uma estrutura de consumo um pouco diferente desses, que são produtos extremamente básicos”. Esse índice procura evidenciar como está o poder de compra diante da renda mínima, “diante dessas elevações podemos constatar uma perda no poder de compra e as famílias necessitam de um esforço mensal, no sentido de conseguir equilibrar a receita e as despesas”, destaca.

Desse modo é fundamental manter a pesquisa de preço, pois há muita diferença entre os estabelecimentos e essa atitude faz uma diferença significativa no aproveitamento da renda.

Confira a entrevista: 

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