“Sínodo é a refontização da Igreja dos primeiros Séculos”, destaca Pe. Wagner
Coordenador da Ação Evangelizadora da Diocese de Palmas/Francisco Beltrão, abordou sobre o valor incondicional da Vida.
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Num dos mais importantes momentos da Igreja, está ocorrendo em Roma, ao longo deste mês de outubro, a etapa Universal do Sínodo dos Bispos. O tema é “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão”. Esta é a fase síntese das iniciativas de escuta do povo nas Paróquias e Dioceses do mundo todo.
O Coordenador da Ação Evangelizadora da Diocese, Padre Wagner Raitz, avaliou que é um dos mais importantes momentos desde o Concílio Vaticano II, que completou 60 anos. Para o Administrador da Paróquia da Catedral do Senhor Bom Jesus de Palmas, o Sínodo é uma reflexão na base da Igreja dos primeiros séculos e uma Refontização que objetiva de forma clara dar um novo dinamismo à Igreja. No Programa Pauta Dinâmica da Rádio Club enfatizou que “precisamos crescer no universo da ministerialidade e numa compreensão que a partir do batismo somos parte da Igreja, que deve ser vivida sem a centralidade clerical.
Padre Wagner abordou sobre Semana da Vida e Dia do Nascituro, de primeiro a oito de outubro, num tempo em que no Brasil está em pauta alteração na legislação em que o aborto até a décima segunda semana de gestação deixa de ser crime. Para Padre Wagner é um assunto complexo e necessário que deve ser feito a partir das dimensões éticas, teológicas, sociais, política. Conforme ele, o posicionamento da Igreja não é um posicionamento fundamentalista teológico, mas sim pautado da Ciência e no Direito do Ser Humano à Vida. “Não se pode absolutizar uma única visão, dizendo que o aborto é solução e que a autonomia da mãe é o único critério através do qual se deve decidir. Temos que olhar a partir da questão de saúde pública, religiosamente, cientificamente. O Direito à Vida não é uma concessão do Estado. É um direito intrínseco do Ser Humano.