Seminaristas partilham sobre a experiência missionária na Amazônia
Do Paraná, participaram dez seminaristas das dioceses de Apucarana, Toledo e Palmas-Fco. Beltrão.
GeralReligião
por Luiz Carlos
![13](https://rbj.com.br/wp-content/uploads/2023/01/13.jpeg)
Nela, os vocacionados estiveram em contato com a realidade amazônica, tanto de suas periferias como das regiões ribeirinhas, percebendo sua inestimável riqueza cultural e eclesial, que, no entanto, é mais complexa do que foi possível observar em alguns dias.
Experiência
Para o seminarista Gabriel Leony, da Diocese de Apucarana, a experiência foi muito enriquecedora e cheia de aprendizagens: “Se me pedissem para resumir a missão em uma palavra seria hospitalidade. Foram extremamente hospitaleiros para comigo. É esta a Igreja que precisamos, a que acolhe o próximo e assim acolhe o próprio Cristo”, destaca Gabriel.
Relata Antonio Ap. de Souza Junior, seminarista da Diocese de Toledo: “foi um momento para conhecer um pouco mais da realidade da nossa Igreja naquela localidade. Uma verdadeira experiência de fé encarnada. Vimos, ouvimos e sentimos a dor, o sofrimento e a alegria de muitas pessoas, que nos testemunharam uma confiança total em Deus.”
Já para o seminarista Renato de Cezare, da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, a missão brota de Cristo o Bom Pastor, missionário por excelência, que chama a cada um e o envia em missão: “Como em todos os lugares esta Igreja possui belezas e também fragilidades, ver esta realidade nos faz olhar com maior profundidade para nossa Igreja particular, podendo assim enriquecer a vida eclesial com a troca de experiências.”
Matheus Thim, seminarista da Diocese de Toledo, afirma ter vivido a experiência com intensidade: “A beleza é presente tanto do lugar em si, quanto na vida e história daquelas pessoas, proporcionando uma experiência de verdadeiro encontro com Cristo, que se revela no rosto e na história das pessoas. Como encontro com Cristo, que toca o coração, é uma verdadeira experiência de conversão e renovação da fé e da vocação”.
Para o seminarista Claudir A. Catto, da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, a experiência missionária foi muito marcante: “entre as viagens de barco de uma comunidade para a outra da região ribeirinha, foi possível fortalecer a fé olhando para a fé simples do povo santo de Deus, sustentada em meio às dificuldades e a distância dos sacramentos, principalmente da Eucaristia”.
Destaca o seminarista Mayron F. Oliveira, da Diocese de Toledo: “Em meio tantas dificuldades e sofrimentos, podíamos ver no olhar de cada pessoa um brilho de amor e fé, que não se apaga e dá força a cada um para recomeçar quantas vezes for necessário. Missão é isto, ir ao encontro quantas vezes for preciso, e deixar ser guiado por Jesus, que nos envia em seu amor”, conclui.
I Experiência Vocacional Missionária
Ao findar as atividades missionárias os participantes avaliaram as mesmas, surgindo algumas luzes para o caminho:
- Jesus é o missionário do Pai;
- A realidade da região amazônica é mais complexa, rica e plural do que imaginávamos;
- A missão é vocação;
- A missão é o fundamento da vocação cristã;
- Reconhecemos a transversalidade da missão no processo formativo do discípulo missionário;
- O encontro com Jesus Cristo faz nascer a missão que exige oração, estudo e participação na vida da comunidade eclesial missionária.
(Texto e fotos: Claudir Antonio Catto – Seminarista da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão)