Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
06 de maio de 2024
Rádios

Queda nas temperaturas prejudica pastagens, mas favorece fruticultura na região de Palmas/PR, avalia engenheiro agrônomo

Agricultura

por Guilherme Zimermann

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Após as chuvas que atingiram a região Sudoeste do Paraná entre maio e junho, causando sérios prejuízos às lavouras de feijão, a massa de ar polar que entrou no sul do país nesta semana, com fortes geadas, as plantações da região devem sentir os efeitos, além de outros estragos que deverão ser percebidos nas próximas semanas. A análise é do engenheiro agrônomo do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria da Agricultura do Estado, Josemar Bannach Fonseca.

Ele recorda que ainda no mês de abril foram registradas geadas, afetando o cultivo do feijão, que depois foi seriamente prejudicado pelas chuvas. Conforme ele, dos 60 mil hectares plantados para a safrinha, 40% foram colhidos antes do período das chuvas, sendo os outros 60% duramente comprometidos.

Sobre milho e soja, Bannach comemorou a boa produtividade, com grãos de boa qualidade, porém, com a oscilação nas bolsas de valores, os preços não estão tendo o mesmo bom desempenho, gerando um faturamento menor para o produtor.

Com relação às quedas nas temperaturas, Bannach informa que os órgãos da agricultura estão realizando levantamentos e avaliações, mas analisa que as consequências serão percebidas dentro de algumas semanas. “Esse é o período em que o frio chega à região, é peculiar”, considera, apontando que os danos mais significativos devam ser registrados nas pastagens, que já sofriam com a falta de chuva e ainda enfrentaram as geadas desta semana.

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Por outro lado, o agrônomo avalia que o atual cenário é favorável para a fruticultura, destaque para o setor macieiro da região de Palmas, Sul do Paraná, visto que as plantas encontram-se em período de dormência. “Estava muito quente, o nosso inverno estava registrando temperaturas muito altas e isso é ruim para essas plantas, por isso essa queda nos termômetros favorece essa cultura”, afirma.

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